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18/12/2018 às 11h32min - Atualizada em 18/12/2018 às 11h32min

Nicolás Maduro desafia presidente da Colômbia e promete armar civis venezuelanos

Presidente da Venezuela acusa Iván Duque de liderar ação militar contra o regime Maduro.

g1.com.br


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta segunda-feira seu homólogo colombiano, Iván Duque, de liderar uma ação militar contra seu governo. O venezuelano também prometeu armar "até os dentes" 1,6 milhão de civis.

"Ele (Duque) pessoalmente dirige a preparação de ações contra a Venezuela, denuncio isto ao mundo. Age com o apoio e o financiamento da Casa Branca", disse Maduro durante parada militar para recordar a morte de Simón Bolívar, em 1830, e a criação da Milícia Bolivariana, em 2009.
Presidente da Colômbia, Iván Duque recebe a faixa presidencial durante cerimônia de posse — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins Presidente da Colômbia, Iván Duque recebe a faixa presidencial durante cerimônia de posse — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins

Presidente da Colômbia, Iván Duque recebe a faixa presidencial durante cerimônia de posse — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins

    "Nós não nos metemos com ninguém, Iván Duque, mas você será o responsável se algum dia a Colômbia agredir militarmente a Venezuela. Que o nosso povo e o povo colombiano saibam disso", advertiu Maduro no Forte Tiuna.

"Por sua ambição, por seu egoísmo, por seu ódio contra a Venezuela, por tua imaturidade, não está preparado para ser (...) presidente da Colômbia", declarou Maduro sobre Duque.

'Complô' contra Maduro

Nicolás Maduro discursa a jornalistas no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela — Foto: Marco Bello/Reuters Nicolás Maduro discursa a jornalistas no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela — Foto: Marco Bello/Reuters

Nicolás Maduro discursa a jornalistas no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela — Foto: Marco Bello/Reuters

Maduro tem elevado o tom contra Estados Unidos, Colômbia e Brasil, países que acusa de colocar em andamento um plano para derrubá-lo ou assassiná-lo. O venezuelano se prepara para iniciar um segundo mandato, a partir de 10 de janeiro, cuja legitimidade é questiona pela maior parte da comunidade internacional.

Segundo Caracas, o complô inclui o treinamento de tropas nos Estados Unidos para tomar bases militares na Venezuela, e de mercenários na Colômbia para simular ataques de tropas venezuelanas aos países vizinhos.

    Por que bombardeiros russos aterrissaram na Venezuela

Para repelir qualquer incursão, Maduro ordenou armar "até os dentes a Milícia" e tornar a Venezuela "inexpugnável".

O presidente destacou que o corpo civil auxiliar dos militares passou de 500 mil para 1,6 milhão de membros desde abril passado.

    "Temos que fazer um bom investimento para garantir seu acesso a (...) fuzis, mísseis e tanques", disse Maduro, antes de afirmar que "os imperialistas não sairão vivos daqui".
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