Ainda na sexta, uma fonte anônima, supostamente ligada à negociação, declarou que a Microsoft está negociando a compra do app. Entretanto, com o cenário do banimento, fica incerto incerto como se daria o negócio.
Pode ser que, com a compra concretizada pela empresa americana, o aplicativo volte a operar no território, apaziguando as preocupações de Trump quanto à espionagem chinesa.
Escrutínio do TikTok
O aplicativo passa por um período intenso de verificações desde o fim do ano passado. "Existem vários funcionários do governo que estão analisando o risco de segurança nacional no que diz respeito ao TikTok e outros aplicativos". Esta foi uma afirmação feita em 15 de julho pelo chefe de gabinete de Donald Trump, Mark Meadows, a um grupo de repórteres.
Além dele, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o conselheiro da Casa Branca, Peter Navarro, revelaram à Fox News - canal conservador de notícias americano de televisão a cabo - que os EUA estão pensando em proibir aplicativos chineses, dos quais o TikTok é o mais cotado em questões de segurança.
No entanto, as autoridades americanas forneceram poucas evidências de suas alegações sobre o TikTok, além de só apontarem para seu país de origem. Na China, especialistas dizem que, embora essas possibilidades não possam ser descartadas, o bloqueio do TikTok é uma medida drástica e que não necessariamente resolveria todos os problemas que dizem respeito aos detratores do aplicativo.
A empresa disse repetidamente que o Partido Comunista Chinês não exerce influência sobre suas operações. O aplicativo não está disponível na China, embora a ByteDance execute uma plataforma semelhante chamada Douyin em território asiático. Além disso, enfatiza que armazena dados de usuários americanos nos EUA, e que nenhum deles está sujeito às leis chinesas.
fonte:tnh1.com.br