12/06/2021 às 18h38min - Atualizada em 12/06/2021 às 18h38min
Pilar - Al: Gestão Municipal mobiliza pescadores e ação tira mais de 4 toneladas de lixo da lagoa Manguaba
Conscientização ambiental
assessoria
De olho Alagoas
Uma semana antes do workshop que dará início ao projeto de limpeza e desassoreamento do complexo estuarino lagunar Mundaú-Manguaba, o prefeito Renato Filho mobilizou as secretarias de Governo, Meio Ambiente e Urbanismo para uma ação com a participação de pescadores que vivem do pescado na laguna Manguaba, no Pilar.
Em um único dia e utilizando as próprias canoas os pescadores retiraram 4.700 kg de lixo. “Pilar é a última cidade a receber as águas dos rios Paraíba e Paraibinha. A situação, que se agrava diariamente, é crítica, por isso o desassoreamento da lagoa está no planejamento da administração do prefeito Renato Filho. Essa ação de hoje faz parte do projeto Gari Pescador”, explica Paulo Santos, secretário de Governo.
Impressionante Do material retirado da lagoa estão eletrônicos, eletrodomésticos, tonéis e até um motor de carro. “Infelizmente não há um projeto universal de educação ambiental, como também não há fiscalização por parte dos municípios. É uma realidade dura, mas que precisa ser exposta. Acredito que esse projeto liderado pelo prefeito Renato Filho será o pontapé de um novo momento para o fortalecimento da cadeia produtiva do pescado, para o meio ambiente e socialmente essencial”, explica Marçal Fortes, secretário municipal do Meio Ambiente e presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma).
Workshop
Na sexta-feira, 18, Pilar vai sediar o primeiro movimento para a formulação do projeto de limpeza e dragagem. “O pessoal da Ufal vai nos mostrar os estudos já realizados e vamos iniciar as discussões para montar uma agenda. Neste encontro já vamos contar com o pessoal do conselho do Complexo Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM). Já contamos com a Ufal como parceira e vamos buscar todos os envolvidos para que a missão seja possível a curto prazo. É uma ação que precisa da participação de todos, mas não pode ser letárgica”, argumenta Renato Filho.