O arcebispo Rainer Maria Woelki é criticado pela maneira como lida com alegações de abuso sexual infantil antigas, em particular por sua decisão de engavetar um relatório sobre irregularidades anteriores de padres por causa de "limitações metodológicas não especificadas".
Um relatório de acompanhamento de 800 páginas sobre o tratamento dos casos de abuso na arquidiocese de Colônia entre 1975 e 2018 revelou mais de 200 abusadores e mais de 300 vítimas, a maioria de menos de 14 anos.
"O papa Francisco ordenou uma visita apostólica à Arquidiocese de Colônia", disse Nikola Eterovic, o núncio papal da Alemanha, em um comunicado.
"Os delegados da Santa Sé formarão um quadro abrangente da situação pastoral do arcebispado e analisarão possíveis falhas do cardeal Woelki e de Sua Excelência Stefan Hesse, arcebispo de Hamburgo", acrescentou.
Colônia, a diocese mais rica do mundo em algumas medidas - com uma renda maior do que o próprio Vaticano - está no centro de uma crise da Igreja Católica alemã, que milhares estão abandonando em protesto contra seu tratamento de casos de abuso e sua recusa em abençoar relacionamentos homossexuais.