Natália Casassola, de 35 anos, decidiu finalmente se pronunciar sobre sua presença na festa clandestina realizada em uma chácara de Hidrolândia (GO), no último fim de semana. A ex-BBB enviou à Quem um vídeo esclarecendo o ocorrido. Segundo a modelo, o evento, que também teve a presença do ator Henri Castelli, só tinha cinco pessoas quando ela chegou.
"Quero agradecer a oportunidade de dar a minha versão. Eu estava passando por Hidrolândia e quando estava a caminho de Goiânia (GO), liguei para o Rafa Eduardo, que foi meu empresário durante quase 10 anos. Ainda trabalhamos juntos, mas não mais com frequência, porque não ando mais de avião, porque tenho síndrome do pânico. Quando você trabalha com uma pessoa há muito tempo, você sente falta dela. Na noite anterior, ele ajudou a produzir a live do Lucas Guimarães, o marido do Carlinhos Maia. Em todas as lives, as pessoas fazem teste de Covid-19 e seguem os protocolos. Eu trabalho na Integração, que é filial da Globo aqui em Minas Gerais e ela também tem todo o procedimento e protocolo de prevenção do Covid-19. Nós seguimos todos os protocolos e sabia que não íamos ter problema nenhum", justificou.
A ex-sister continua sua versão defendendo o desejo de visitar o amigo. "As pessoas me julgaram muito porque fui encontrar um amigo que não via há cinco anos e elas não estão visitando nem a família. Mas, tanto eu, quanto o Rafa, o meu marido que trabalha em uma multinacional, que faz semanalmente teste de Covid-19, sabíamos que não estávamos correndo risco algum. Se eu não fosse encontrar ele na chácara dele, iria em Goiânia, porque estava morrendo de saudade. E lógico, estava convicta de que nós três estávamos com os testes em dia. As pessoas deveriam se informar melhor, para evitar tanta acusação. Não somos idiotas de colocar nossas vidas em risco", dispara.
Procurado por Quem, Henri Castelli disse que a versão dos fatos já foi enviada pelo dono da casa e que ele estava ocupado trabalhando no interior de São Paulo. "É a única versão que tem", limitou-se a dizer o artista. Já o representante de Rafael Eduardo enviou um comunicado oficial negando aglomeração no local e e garantiu que todas as pessoas fizeram teste de Covid-19 e aferiram a temperatura para participarem do evento.
"Esclarecemos que as informações divulgadas sobre uma possível festa clandestina realizada em uma chácara na cidade de Hidrolândia (GO), na região metropolitana de Goiânia, não são verídicas. As informações que circulam dão conta de que 60 pessoas estavam no local, quando na verdade apenas oito estavam no encontro. A chácara foi usada para que os artistas pernoitassem enquanto realizavam trabalhos publicitários na capital goiana. Todas as oito pessoas que estavam na chácara realizaram testes da Covid-19 antes de realizaram os trabalhos e antes de se encontrarem na propriedade. Além disso, foi feita medição de temperatura e investigado qualquer outro tipo de sintoma da doença. Com a negativa de todos os casos, foi possível realizar o encontro e os trabalhos para os quais os artistas foram contratados. Reforçamos que as imagens divulgadas foram usadas fora do contexto real do momento. Entendemos e respeitamos o momento crítico que vivemos em decorrência da pandemia da Covid-19 e ressaltamos que jamais colocaríamos a vida de outras pessoas em risco", diz o boletim da assessoria de imprensa do empresário.
O caso foi noticiado pelo G1. Segundo, a reportagem, fiscais da Prefeitura de Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia, encerraram uma festa clandestina com a presença de vários famosos em uma chácara. Os participantes postaram vídeos e fotos em suas redes sociais, todos sem máscaras, desrespeitando o decreto municipal que proíbe realização de eventos.
Ainda de acordo com o site, um representante do condomínio e os fiscais confirmaram a presença dos famosos. Os artistas chegaram ao local em vans. Ao todo, cerca de 60 pessoas estavam no evento, aproveitando a estrutura de som e iluminação montada às margens da piscina, com direito a churrasco. Vizinhos se incomodaram com o barulho e denunciaram a festa, segundo o coordenador da equipe de fiscalização Gabriel Yoshiak.