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27/02/2021 às 18h45min - Atualizada em 27/02/2021 às 18h45min

Viagens de ministros já custaram quase R$ 11 milhões no governo Bolsonaro; veja quem são o mais ‘gastões’

Por Fiquem Sabendo com Yahoo Brasil
Tereza Cristina, ministra da agricultura lidera o ranking com R$ 1,627,350. Foto: Reprodução
Gastos com viagens de ministros somam R$ 10,8 milhões desde o início do governo Bolsonaro. Os ministros que mais gastaram com diárias e passagens no exercício do cargo até agora são Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Os ministros que mais gastaram com diárias e passagens no exercício do cargo até agora são Tereza Cristina, de Minas e Energia: cada um deles gastou R$ 1,6 milhão em viagens oficiais entre janeiro de 2019 e agosto de 2020.

Os dados analisados pela agência Fiquem Sabendo foram extraídos em 8 de setembro de 2020 do Painel de Viagens, onde o Ministério da Economia (ME) disponibiliza gastos com passagens e diárias relativos aos afastamentos a serviço de servidores, militares, empregados públicos e colaboradores eventuais no território nacional ou no exterior, conforme previsto na lei federal 8.112/1990. No Painel, o cidadão pode monitorar gastos com viagens por passageiro, por órgão, por data, entre outros filtros de consulta.

Segundo os registros do ME até o dia 6 de setembro de 2020, os gastos com passagens para o ministro de Minas e Energia se aproximam de R$ 1,2 milhão. Bento Albuquerque recebeu ainda R$ 450 mil em diárias, cobertas pelos cofres públicos proporcionalmente ao período de viagem. Tereza Cristina tem um gasto inferior em passagens, cerca de R$ 900 mil, mas supera Albuquerque em diárias, com mais de R$ 720 mil recebidos. 

Mesmo tendo deixado o governo em abril de 2020, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ainda se destaca entre os que mais gastaram em viagens: é o quinto da lista, com R$ 863 mil, atrás de Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, com R$ 941 mil, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, com R$ 1,2 milhão em passagens e diárias pagas pelos cofres públicos. Já Abraham Weintraub, que saiu do Ministério da Educação em junho, foi o que menos gastou: cerca de R$ 28 mil em passagens e R$ 3 mil em diárias.
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