A pesquisa foi feita pela servidora pública Karine Oliveira, de 42 anos, para a conclusão do curso de Gestão de Recursos Humanos, do Centro Universitário Mário Pontes Jucá. Segundo ela, que apresentou o trabalho e foi aprovada com louvor nesta quinta-feira (13), o interesse em abordar o tema surgiu depois de uma conversa com o orientador, onde ela, recém-chegada ao programa, discutia sobre possibilidades de tema para o seu trabalho e contou sobre o seu novo emprego.
“Ele [o orientador] ficou muito instigado com o que eu levei e vimos ali a oportunidade de abordar um modelo propositivo de liderança, que tem gerado frutos bastante positivos, facilmente perceptíveis através do sucesso de um programa tão jovem, mas que já colhe resultados tão promissores”, contou a servidora. Ela afirma ainda que não tinha noção da complexidade do trabalho do Ronda no Bairro até então, quando passou a se debruçar sobre tudo que o programa aborda.
Na monografia, a autora trata, ainda, das diferenças entre o conceito de policiamento adotado pelas polícias Brasil a fora e o policiamento de proximidade praticado pelo Ronda no Bairro. Além disso, há um espaço reservado para a discussão em torno do trabalho desenvolvido pela equipe de Articulação e Mobilização Social, formada por psicólogas e assistentes sociais que trabalham a fim de assistir as populações em situação de vulnerabilidade social que vivem nos territórios de atuação do programa.
O superintendente do Ronda no Bairro, coronel Cícero Silva, recebeu a notícia com entusiasmo. “É sempre bom ver que o nosso modelo de trabalho tem sido reconhecido de forma positiva. Saber que, para além da aprovação popular que percebemos diariamente em nossos serviços, também somos bem avaliados dentro do ambiente acadêmico e científico, certamente nos enche de orgulho”, afirmou.