No coração da capital alagoana, a Casa de Ranquines, ligada à Arquidiocese de Maceió, destaca-se como um bastião de esperança para moradores em situação de rua. Com um impacto significativo no combate à vulnerabilidade social, a instituição se consagra como o segundo maior abrigo do Brasil.
A Casa de Ranquines acolhe até 400 pessoas, oferecendo não apenas abrigo, mas também dignidade e assistência integral. Diariamente, são servidas mais de 2000 refeições, uma operação que demanda um esforço contínuo e coordenado.
Frei João, diretor da Casa de Ranquines, enfatiza a importância do trabalho realizado: "Nosso objetivo é oferecer mais do que um teto; queremos proporcionar um espaço onde nossos acolhidos possam reconstruir suas vidas com dignidade e esperança." Ele destaca ainda o impacto das refeições: "Cada prato servido representa não só alimento, mas um gesto de solidariedade e cuidado que queremos perpetuar."
Além do abrigo e alimentação, a Casa de Ranquines desenvolve atividades de reintegração social e programas de capacitação, visando proporcionar aos residentes oportunidades reais de mudança. Frei João acredita que a transformação social começa com ações concretas: "Estamos aqui para mostrar que é possível reverter situações adversas com amor e compromisso. Cada pessoa que passa por nossa instituição é uma história de vida que queremos ajudar a reescrever."
O trabalho da Casa de Ranquines reflete um modelo de cuidado e apoio que vai além das necessidades básicas, promovendo um ambiente de acolhimento e oportunidades. Em um país com desafios significativos no enfrentamento da desigualdade social, a instituição se destaca como um farol de esperança e um exemplo de solidariedade.
Com o novo abrigo, localizada na antiga sede da Cúria de Maceió, e hoje denominado "Palácio dos Pobres", a Casa de Ranquines continua a ser um pilar essencial na luta contra a pobreza e a exclusão social em Maceió e toda Alagoas.