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08/08/2024 às 11h22min - Atualizada em 08/08/2024 às 11h22min

Donos postos de combustíveis são alvos de investigação contra sonegação de impostos em Alagoas

Além dos empresários, Ministério Público também investigou contadores, advogado, “laranjas” e testa-de-ferro. Prejuízos aos cofres públicos passa de R$ 11 milhões. Entre os bens apreendidos estão cavalos de raça.

G1 Alagoas
Operação Gaesf foi realizada em Alagoas nesta quarta-feira, 7 de agosto — Foto: MP-AL
O Ministério Público Estadual (MP-AL) realizou a Operação Saccharum nesta quarta-feira (7) em MaceióPilar e Arapiraca. Os alvos foram empresários, contadores, advogado, “laranjas” e testa-de-ferro suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes tributárias a partir de postos de combustíveis.
 

Um trabalhador foi por porte ilegal de arma de fogo em rancho em Pilar que foi alvo da operação. Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Oito postos em Alagoas faziam parte do esquema criminoso que desviou mais de R$ 11 milhões em oito meses, segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL).

 

Os mandados foram cumpridos em postos de combustíveis, escritórios de contabilidade, de advocacia e uma empresa de eventos e produções. Também foi executada uma medida cautelar na residência particular de alguns integrantes do núcleo criminoso.

Os investigados tiveram bloqueados imóveis, veículos, contas correntes e outros bens em nome dos integrantes da organização criminosa.

Um dos mandados foi cumprido em um rancho onde são criados cavalos da raça Quarto de Milha, de alto valor no mercado por causa da sua genética. Eles são conhecidos nos circuitos de vaquejada. Os animais passaram por avaliação veterinária, fizeram exame de sangue para atestar a saúde deles e foram apreendidos.

 

O levantamento feito durante oito meses mostra que a organização criminosa sonegou dos cofres públicos R$ 11.093.270, e os valores podem ser maiores. O Ministério Público acusa os integrantes do esquema de prática de sonegação fiscal, falsidade ideológica e crime contra as relações de consumo.

A operação ganhou esse nome porque Saccharum é a denominação científica para cana-de-açúcar, produto principal de onde é extraído o álcool, um dos componentes para a fabricação do combustível. Aplicando-se a analogia, o Saccharum também serve para produzir fraudes contra o fisco alagoano.

 

O levantamento feito durante oito meses mostra que a organização criminosa sonegou dos cofres públicos R$ 11.093.270, e os valores podem ser maiores. O Ministério Público acusa os integrantes do esquema de prática de sonegação fiscal, falsidade ideológica e crime contra as relações de consumo.

A operação ganhou esse nome porque Saccharum é a denominação científica para cana-de-açúcar, produto principal de onde é extraído o álcool, um dos componentes para a fabricação do combustível. Aplicando-se a analogia, o Saccharum também serve para produzir fraudes contra o fisco alagoano.



 


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