Segundo relatos, Junior, da Saneape, figura chave na administração da empresa, é apontado como o responsável por operar o serviço de coleta de lixo na cidade. As denúncias sugerem que todas as licitações realizadas sob seu comando seriam “carta marcada”, sem oportunidade real de concorrência.
A situação é agravada pelo fato de Junior da Saneape ser primo do atual vice-prefeito, José Gabriel Mendes de Vasconcelos Ferreira e também primo do pré-candidato Dani da Elba, também Secretário Municipal de Agricultura.
Além das licitações questionáveis, as denúncias incluem alegações de tráfico de influência e compra de votos antecipada. A Saneape Soluções Ambientais estaria envolvida em práticas suspeitas para manter sua influência no município, contando com o apoio de políticos locais, incluindo vereadores.
Uma das questões mais alarmantes é o aumento exorbitante nos custos dos serviços prestados pela Saneape. Um contrato que inicialmente era de 7 milhões de reais teria sido inflado para 17 milhões de reais, representando um verdadeiro rombo nos cofres públicos de Maragogi. A população local relata que, apesar dos altos custos, a qualidade dos serviços prestados pela empresa é insatisfatória, deixando a cidade e os povoados constantemente sujos.
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