Duas horas mais tarde, Francine fez nova postagem agora pedindo orações ao marido, que no passado foi diagnosticado com depressão e TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo). Ao "gshow", Diego Diniz, empresário do músico, lamentou a morte: "Falei com ele ontem, estava sorridente, confiante e tranquilo, mas infelizmente, não aguentou".
Essa confiança se deu também durante uma brincadeira com a mulher já no hospital. "Se eu 'empacotar', não quero saber dessa roupinha aqui. Não combina muito comigo isso aqui. É de florzinha", disse o artista, ex-parceiro de palco de Capataz. A cirurgia foi para corrigir o chamado "sopro no coração" (prolapso da válvula mitral).
O corpo de João Carreiro já está sendo velado na Câmara Municipal de Campo Grande (Mato Grosso do Sul) até às 9h. O velório do artista cujo sobrenome artístico foi homenagem a Tião Carreiro (1934-1993), dupla de Pardinho (1932-2001) ocorre em Cuiabá (Mato Grosso do Sul).
João Sérgio Batista Corrêa Filho nasceu em Cuiabá em 24 de novembro de 1982 e em 1999 passou a fazer dupla com Hilton Cesar Serafim da Silva, o Capataz. As músicas "Desatino" e "Lágrimas de Crocodilo" foram divisores na carreira da dupla, que passou a ganhar terreno no Mato Grosso do Sul e depois Paraná.
Com "Bruto, Rústico e Sistemático", canção de autoria dos dois músicos, eles foram para a trilha sonora do remake da novela "Paraíso". Depois, repetiram a dose em "Araguaia" com "Xique Bacananizado". Em 2013, gravaram o último DVD e no ano seguinte anunciaram a separação.
Segundo o "Dicionário Cravo Albin", a carreira de João Carreiro, que também era instrumentista e compositor, teve início se apresentando em bares e universidades e o sertanejo chegou a se formar em Administração. Após três anos longe dos palcos, o artista gravou um disco com Jads & Jadson (2018). Em 2020, viria um disco solo. "No Quintal de Casa" foi uma das últimas gravações de João Carreiro.
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