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27/08/2022 às 10h02min - Atualizada em 27/08/2022 às 10h02min

Dia do psicólogo: conheça a atuação desses profissionais na Saúde de Maceió

Com um amplo campo de atuação, esse profissional busca prevenir e resolver problemas relacionados à saúde mental e garantir qualidade de vida para as pessoas

 

Neste sábado (27) é celebrado o Dia do Psicólogo, profissional que busca compreender o comportamento humano, atuar na prevenção e resolução de problemas de saúde mental e garantir uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. Seu campo de atuação é amplo, não estando presentes apenas nos serviços de saúde, mas também em escolas, empresas, asilos, entre outros.

Na Secretaria de Saúde de Maceió, esse profissional está presente em diversas frentes, e pode desempenhar as mais variadas funções além da mais conhecida, a terapia. A oferta desses serviços ocorre em diversos locais e é de livre acesso a toda a população, tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) quanto nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), dependendo da necessidade terapêutica do usuário.

Além disso, os psicólogos podem desenvolver suas atividades em parcerias com outros serviços, como é o caso do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf), que em suas atividades realizam abordagens que contribuem para a prevenção e promoção da saúde mental.

Jéssica Ballesteros é psicóloga da Gerência de Atenção Psicossocial (GAP) de Maceió e destaca que o profissional tem um papel fundamental na saúde pública. “Atualmente, consideramos a saúde mental tanto quanto a saúde do corpo. Por muito tempo houve esse estigma com os cuidados em saúde mental, por ser considerada como coisa de ‘louco’, mas que bom que esses tabus estão sendo quebrados e as pessoas estão percebendo a importância desse cuidado, até mesmo preventivo. O psicólogo é fundamental nesse processo e em Maceió ele desempenha atividades em diversos locais”, destaca.

 
Jéssica Ballesteros é psicóloga da Gerência de Atenção Psicossocial (GAP) de Maceió. Foto: Polyanna Monteiro / Ascom SMS

Jéssica Ballesteros é psicóloga da Gerência de Atenção Psicossocial (GAP) de Maceió. Foto: Polyanna Monteiro / Ascom SMS

Jéssica Ballesteros é psicóloga da Gerência de Atenção Psicossocial (GAP) de Maceió. Foto: Polyanna Monteiro / Ascom SMS

Áreas de atuação

O profissional de psicologia está presente nos três níveis de Atenção à Saúde (Primária, Secundária e Terciária) e tem diversas funções dentro do serviço público. Nas Unidades de Saúde, os profissionais podem atuar com psicoterapia, ações em grupo, atividades de promoção à saúde e orientações.

Nas Unidades de Saúde também é realizado um trabalho multiprofissional em conjunto com diversas áreas e também atendimentos domiciliares para pessoas que tem necessidades especiais e não podem se deslocar. “Essa é uma característica do psicólogo que está inserido numa equipe do Nasf ou equipe no Consultório na Rua, que atende população de rua ou situações de extrema vulnerabilidade”, explica Jéssica Ballesteros, psicóloga do GAP de Maceió.

Já os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), representam a atenção secundária e é destinado a um público que apresenta transtorno mental mais grave. É um serviço de portas abertas, quem chega é atendido, e o cuidado é pensado em liberdade com um Projeto Terapêutico Singular pensando em conjunto com usuários e familiares, de acordo com suas necessidades. Os Caps também atuam com uma equipe multiprofissional, podendo fazer psicoterapia, mas esse não é o foco principal.

As instituições de nível terciário são compostos pelos hospitais, onde o psicólogo também pode atuar fazendo um trabalho mais próximo com pacientes e familiares que estejam acamados ou internados nesses locais.

Principais demandas encontradas pelos profissionais

A psicóloga da GAP, Jéssica Ballesteros, também destaca as principais demandas e desafios enfrentados por esses profissionais. “O que tem nos chamado atenção nos últimos tempos é a quantidade de casos de automutilação com adolescentes; sintomas de ansiedade e depressão e abuso de álcool e outras substâncias”, cita.

“A pandemia afetou muitas pessoas, por trazer incertezas financeiras e em relação à própria saúde. Além disso, a dinâmica dentro dos lares foram modificadas, as emoções, os desejos, as angústias ficaram mais afloradas e foi nesse momento que o profissional foi mais notado e mais procurado. A consequência disso tudo é que falamos mais sobre saúde mental, quebramos tabus e as pessoas estão mais à vontade para procurar ajuda profissional, seja de forma física ou virtual”, finaliza.











secommaceio

 

 


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