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13/12/2021 às 20h37min - Atualizada em 13/12/2021 às 20h37min

LIDERANÇAS SINDICAIS ENTRAM COM AÇÃO POPULAR PARA ANULAR AUDIÊNCIA DA PPA 2022/2025 FEITA SEM AMPLA DIVULGAÇÃO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE MACEIÓ

O vice presidente do Sindsaúde Alesandro Fernandes juntamente com o presidente do Sindguarda Carlos Pisca , ingressaram nesta segunda feira 13/12 com uma ação popular para anular a audiência pública realizada pela câmara municipal de Maceió para debater o PPA 2022/2025.

O motivo seria a falta de ampla divulgação para a participação da sociedade e a não observância de critérios do próprio regimento interno da câmara para a realização da mesma.
Segundo Alesandro a divulgação da audiência para conhecimento da sociedade é imprescindível e nesse caso foram de apenas dois dias, sábado e domingo.

“ é inadmissível em apenas dois dias , num final de semana ( sábado e domingo ), conseguir garantir uma ampla divulgação para que a população participasse de uma audiência de suma importância como essa do PPA, um plano de quatro anos , onde a sociedade precisa debater os objetivos , prioridades e metas para a gestão da nossa cidade “. Afirmou Alesandro.

Ainda segundo o líder sindical , a câmara municipal publicou a convocação da audiência no diário oficial do município numa sexta feira dia 3/12 e realizou a mesma na segunda feira dia 6//2, tempo insuficiente para que a população de Maceió tivesse conhecimento e pudesse participar.


O presidentes do Sindguarda Carlos Pisca também critica a postura da câmara municipal.

“ as audiências públicas são um instrumento da participação da população , não podemos permitir que sejam colocadas  nenhum  tipo de dificuldades ou praticadas manobras para impedir que a sociedade participe dos  debates  de interesse públicos que terão reflexos em toda população . 
A câmara municipal é a casa do povo e o povo precisa participar desse debate “. Desabafou Carlos Pisca.

Ainda conforme o presidente do Sindguarda , a câmara infringiu seu regimento interno realizando a sessão fora do dia previsto no regimento da casa , que é a quinta feira de 9h as 12h. 

Os líderes sindicais informam  que comunicaram   o fato ao Ministério Público Estadual que já abriu um procedimento administrativo para investigar a situação.

As lideranças sindicais ainda criticaram o fato de nenhum dos 25 vereadores terem se manifestado em defesa da população que teve seu direito de participação na audiência suprimido .
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