Após a Beija-Flor de Nilópolis amargar o oitavo lugar no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, a escola, que recebeu R$ 8 milhões de dinheiro público para homenagear Maceió – reduto do presidente da Câmara, Arthur Lira – enfrenta agora uma situação delicada. A declaração é do site The Piauí Herald, seção de humor.
Conforme publicação, a Beija-Flor terá que compensar seu mais novo patrono, o presidente da Câmara, entregando-lhe duas diretorias e sete pontos de jogo do bicho.
“É muito complicado lidar com esse tipo de gente”, disse o contraventor Aniz Abraão David, conhecido como Anísio, presidente de honra da Beija-Flor.
Confira na íntegra
Dia tenso na quadra da Beija-Flor de Nilópolis. Após amargar apenas o oitavo lugar no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, a escola, que ganhou R$ 8 milhões de dinheiro público para homenagear Maceió – reduto do presidente da Câmara, Arthur Lira – , terá que compensar o seu mais novo patrono entregando-o duas diretorias e sete pontos de jogo do bicho.
“É muito complicado lidar com esse tipo de gente”, disse o contraventor Aniz Abraão David, o Anísio, presidente de honra da Beija-Flor. “Por enquanto o Lira exigiu a diretoria de Esportes e Turismo, que eu já topei entregar. Mas já sabemos que ele quer também a de Saúde, além de exigir que eu demita o diretor de Relações Institucionais, com quem ele não se dá.” Fontes na Liesa indicam que Lira ficou muito descontente com o corte no orçamento da Beija-Flor para o próximo ano.
“Se isso não for revertido, ele promete levar pra avenida o conceito de alegoria desumana, amada”, comentou o carnavalesco Milton Cunha. Lira já deu seus primeiros passos como membro da agremiação e sugeriu o tema “Kit robótica nas escolas, evoé, emenda secreta” para o desfile do próximo ano da Beija-Flor. “Isso foi tema de enredo no STF e não deu em nada, então vamos comemorar, levando pra avenida e dando o devido valor a essa jóia nacional”, explicou. Fontes indicam que a escola de samba deve vir toda trabalhada em penduricalhos inspirados nos contracheques de parlamentares.