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29/09/2023 às 11h03min - Atualizada em 29/09/2023 às 11h03min

Comissão da Câmara visita cemitérios públicos da capital para verificar detalhes da falta de vagas para sepultamento

A comissão é presidida pela vereador Silvania Barbosa e foi criada a partir da demanda de pessoas para sepultar seus entes queridos

Dicom CMM

A situação dos cemitérios públicos de Maceió que enfrentam a superlotação, em especial após o período da pandemia, começou a ser inspecionada pelos vereadores de Maceió. Na tarde desta quarta-feira (27) a comissão presidida pela vereadora Silvania Barbosa (MDB) visitou os cemitérios de São José, no bairro do Trapiche e da Piedade, no bairro do Prado.

"A situação é delicada e não é de agora, mas ficou ainda mais complicada depois da pandemia quando várias ruas foram utilizadas para o sepultamento de pessoas vítimas da Covid-19", disse Silvania.

Ao lado dos vereadores Siderlane Mendonça (PL), Cal Moreira (PV), Rodolfo Barros (PSB), Fábio Rogério (PSB) e Pastor Oliveira (Republicanos) a presidente percorreu os locais onde ocorreram o maior número de sepultamentos. Numa das antigas ruas foram sepultadas 400 pessoas.

Os parlamentares percorram os cemitérios ao lado do diretor-presidente da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Urbano (Alurb), Moarcir Teófilo e do coordenador de cemitérios Tarcísio Palmeira. Eles explicaram que têm sido tomadas algumas providências para a humanização dos ambientes e preservação das áreas de sepultamento.

No momento estão sendo realizados serviços de manutenção e um amplo levantamento do número de espaços que poderão ser utilizados para novos sepultamentos. 

Segundo Moacir algumas ações foram necessárias para que os deslocamentos dos familiares dentro do cemitério pudessem ser feitos com segurança. Uma das medidas foi a colocação de brita sobre a terra para  deixar mais firme a caminhada por entre as covas abertas durante a pandemia. 

"O levantamento das condições é feito diariamente com o objetivo de garantirmos mais organização. Mas, a situação é bastante complexa porque a realidade é de uma sobrecarga do número de sepultamentos, em especial, durante o período pandêmico", explicou Teófilo.

Conforme explicou a solução não é simples e passa por investimentos do Executivo. Toda a situação já vem sendo discutida internamente pela gestão municipal. Até porque o problema que agora ganhou maior visibilidade se arrasta há alguns anos.

Segundo a vereadora Silvania Barbosa em outros mandatos no parlamento o problema já havia sido discutido, mas não avançou. Agora, a proposta é conhecer outras experiências.

"Iremos fazer uma viagem ao Estado de São Paulo para conhecermos como funciona a administração de um cemitério vertical público. Essa pode ser uma das soluções que venham a ser adotadas aqui na capital. Nós, inclusive, somos defensores que possa ser construído um desses modelos no bairro do Benedito Bentes", completou Siderlane. 


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