Enquanto aguarda a confirmação de seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, pediu por liberdade provisória ao Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado de defesa do tenente-coronel, Cezar Bittencourt, confirmou nesta sexta (08/09) ter entrado com pedido na Corte para "relaxar" a prisão preventiva de Cid, preso desde maio.
O Supremo, enquanto isso, também analisa a proposta de acordo de delação, que também passa pelo Ministério Público Federal (MPF) antes que o acordo passe a valer e Cid possa depor e colaborar com o Estado em troca de benefício. Nesta semana, na última quarta (06/08), Cid esteve na sede do Supremo e foi ouvido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Cid é investigado por acusações de participar de uma tentativa de ataque ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e fraudar informações nos cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares. Ele também teria participado da tentativa de trazer, de forma irregular, joias recebidas como presente pelo Presidente da Arábia Saudita, além das acusações de comercialização de presentes recebidos pelo Governo Federal