Os ativistas políticos Alex Fernandes dos Santos, Helder Cavalcante de Moura, Cícero Leonardo Terto da Silva e Marivaldo Fragoso ingressaram na Procuradoria Geral do Estado (PGE com pedido de intervenção da Prefeitura de Rio Largo. O fato foi publicado no Diário Oficial de Alagoas nesta quinta-feira, 4. Desde o ano passado, o grupo trava uma batalha para afastar o prefeito Gilberto Gonçalves do Executivo.
Já entrou com pedido de cassação na Câmara de Vereadores, na Justiça Federal, no Ministério Público do Estado (MPE) e agora ape ao governo estadual. O prefeito Gilberto Gonçalves foi preso em agosto do ano passado pela Polícia Federal, por determinação do desembargador Élio Wanderley de Siqueira Filho, do Tribunal Regior
Federal da 5ª Região (TRF5).
A investigação fazia parte da operação Beco da Pecúnia. Conforme a
PF, havia ilegalidades nas contratações e pagamentos realizados pelo município, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, que teriam recebido do município citado o valor aproximado de R$ 20 milhões.
Durante o afastamento do prefeito quem assumiu o Executivo
Municipal foi a primeira-dama e vice Cristina Gonçalves. Ainda segundo Diário Oficial, caso o Chefe do Poder Executivo, no caso Paulo Dantas, entenda pela necessidade de decretar a Intervenção Estadual de Rio Largo, deve, primeiro, ouvir o Conselho de Estado.
Os denunciantes querem fazer valer a lei estadual n° 6.166, de 31 de julho de 2000. Conforme legislação, o Conselho de Estado é quem, quando provocado, decide sobre a decretação da intervenção estadual nos Municípios, sua amplitude, seu prazo e condições de execução.
O caso iá foi analisado pelo Conselho do Ministério Público Estadual, que informou que a intervenção seria de competência do governo estadual ou da União.