A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) realiza, nas primeiras horas de sexta-feira (10), em Maceió, mais um exercício simulado do Plano de Defesa do órgão. A simulação está sendo planejada durante uma capacitação integrada das forças de segurança de Alagoas e dos outros oito estados do Nordeste, que acontece até quinta-feira (9), no Centro de Convenções, em Jaraguá
O exercício do 6º Estágio Técnico do Plano de Defesa, que vai colocar em prática as estratégias para lidar com ocorrências de alta complexidade, como ataques a agências bancárias, simulará uma tentativa de assalto a um banco e também a um carro de transporte de valores na Rua do Sol, no Centro da capital, com explosões de bombas e disparos de arma de fogo.
No total, 73 profissionais, entre policiais civis, militares, penais e bombeiros militares de Alagoas e representantes das forças de segurança de todo o Nordeste estão participando da capacitação e vão atuar na simulação.
“A ideia desse estágio, em específico, é tentar transmitir para todo o Nordeste a importância de que eles também acompanhem o ritmo de Alagoas, tendo em vista que o ambiente criminal tem uma característica dinâmica e os bandidos não respeitam limites administrativos que separam cada estado. Queremos replicar a metodologia em toda a região, para tornar o Nordeste defensável, criando, assim, uma blindagem ainda maior para o nosso Estado”, afirmou o chefe especial de Inteligência da SSP e coordenador do 6º Estágio de Plano de Defesa, major Raumário Gerônimo.
A dinâmica foi pensada para capacitar todos os integrantes das forças de segurança e órgãos afins do Estado e já foi realizada em outras cidades alagoanas, como Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo, Coruripe, Delmiro Gouveia, Maragogi, Japaratinga e Porto Calvo.
Em Maceió já foram realizados dois exercícios. Um deles simulando um ataque a batalhão da PM e explosões na sede de uma empresa de vigilância e transporte de valores e em uma agência bancária. O segundo foi realizado de forma simultânea também em Girau do Ponciano dentro de unidades do Sistema Prisional de Alagoas.
Desta vez, o Plano de Defesa será colocado em prática de forma diferenciada, como afirma o major Raumário. “Não iremos usá-lo em sua totalidade. O plano será simulado parcialmente, com o objetivo de desconstruir a visão de que ele só deve ser acionado para eventos de grandes proporções. Queremos mostrar que qualquer unidade policial, por exemplo, que recebeu a informação de um assalto a um agente de segurança e a vítima veio ao óbito saiba aplicar de forma correta e coordenada todo o planejamento proposto. Que as equipes ao acionarem o plano para estes casos críticos e complexos consigam agir para prender os criminosos de forma ainda mais eficiente e ágil”, concluiu o major.
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