Requalificação ambiental, consolidação de estudos, modernização de vias e ruas, melhorias no sistema de drenagem, contenção de erosão, recomposição, construção de passarelas, sinalização e mudanças no projeto paisagístico. Esses são alguns dos serviços que a Prefeitura de Maceió vai realizar ao longo da bacia hidrográfica do Riacho Salgadinho.
As obras, que irão mudar a realidade da cidade e que possuem investimentos de R$ 76,4 milhões, já iniciaram e serão executadas em três etapas, a curto, médio e longo prazo.
A maceioense Paula da Silva, de 51 anos, ficou feliz em conhecer um pouco do projeto. “Eu vi o Salgadinho com a água limpa, com famílias curtindo o final de semana na Praia da Avenida. Com o tempo, as coisas acabaram mudando e a poluição tomou conta. Fico muito feliz em saber dessa iniciativa do Município e torço muito para que tudo ocorra bem e que tenhamos uma realidade diferente. A melhor alternativa é cuidar do que é nosso e esse projeto vem justamente nesse sentido”, disse.
O gari Rosivaldo Alves, que atua na profissão há mais de 14 anos, conta que o projeto é uma iniciativa que chama a atenção, mas destacou que é preciso contar com a colaboração da população, principalmente no descarte irregular de lixo.
“É um projeto muito bom, que vai contribuir com o meio ambiente e com o nosso mar da Praia da Avenida, que por tantos anos sofre com o lixo e o esgoto, mas também não adianta somente fazer obra, é preciso que as pessoas se conscientizem a não jogar lixo na rua”, frisou.
“Nossa cidade está sendo muito bem cuidada, isso é notável. E não é só obra simples, são obras que realmente fazem a diferença. Essa região era muito boa, a Praia era um point aos domingos e com todos esses investimentos, vamos voltar a tornar essa região atrativa”, acrescentou Rosivaldo, que é morador da Vila Brejal.
O coordenador do Programa Maceió Tem Pressa, responsável pelo projeto ‘Renasce Salgadinho’, destacou sobre o trabalho integrado entre as demais pastas e comentou que a obra vai muito além da reurbanização.
“Estamos atrelados ao turismo, à saúde pública e em desenvolver a sociedade e a economia local. É uma obra que irá marcar de vez a história de Maceió, pois o não tratamento dos efluentes implica na degradação do ecossistema natural, criando ambientes propícios à propagação de doenças, principalmente quando atrelado à falta de saneamento básico”, concluiu Marcelo Maia.
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