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07/03/2022 às 09h37min - Atualizada em 07/03/2022 às 09h37min

Conceição Tavares, ex-prefeita de Traipu é condenada a ficar inelegível por cinco anos entre outras penalidades

A ex-prefeita Conceição Tavares do município de Traipu/AL foi condenada em 1° instância a perda dos seus direitos políticos entre outras punições, a mesma recorreu da sentença ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL).

Sua petição foi julgada pela 3° Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas que por unanimidade de votos resolveu NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo a pena aplicada pelo magistrado de primeiro grau, eis que aplicada de forma equitativa e proporcional à gravidade dos fatos apontados e aprovando na íntegra o relatório do Desembargador relator Domingos de Araújo Lima Neto.

Conceição Tavares, crítica ferrenha do ex-prefeito Marcos Santos, responde por inúmeros processos em outras instâncias relativas a sua gestão no município de Traipu/AL entre os anos de 2013 a 2016. Segundo fontes estão sendo apurados pelos órgãos fiscalizadores federais,   estaduais e municipais possíveis desvios e desmandos administrativos como por exemplo: construção de três Unidades Básicas de Saúde (UBS) que não foram construídas, e um inquérito civil acerca de um suposto desvio de finalidade na aplicação dos recursos recebidos provenientes dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) recebidos pelo município entre os anos de 2015 e 2016 , vale salientar que o município de Traipu foi agraciado com um dos maiores valores recebidos de precatórios na época algo em torno de R$ 50 milhões.

Além disso, informações dão conta de que o TCU – Tribunal de Contas da União está fazendo uma investigação “tomada de conta especial” nas contas da ex-prefeita e de algumas empresas que podem ter sido usadas para lavagem de dinheiro.
O Ministério Público Federal recebeu do Tribunal Regional Federal da 5ª Região o processo de improbidade administrativa contra os ex-prefeitos do município, Conceição Tavares e José Afonso Freiras Melro, eles são réus por supostos desvios de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), no ano de 1999.











imprensaonline


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