Uma agenda mais próxima da normalidade, mesmo que ainda inchada por competições adiadas em razão da Covid-19. É o que se espera do calendário esportivo em 2022.
No futebol, o primeiro grande evento será o pendente Mundial de Clubes da temporada passada, realizado depois das férias pela segunda vez consecutiva e novamente com a presença do Palmeiras.
A atração mais aguardada é a Copa do Mundo. E a espera será longa, pois o torneio foi deslocado para o fim do ano – não por causa da pandemia, mas pelas condições climáticas no Qatar. Brasil e mais 12 países já garantiram vagas, e as outras 19 serão decididas até março.
Os holofotes estarão voltados principalmente para a repescagem europeia. O novo formato de disputa, com semifinais e finais em duelos únicos e eliminatórios, promete ainda mais emoção. Como se não bastasse ver Cristiano Ronaldo, Robert Lewandowski e outras estrelas na berlinda.
No Brasil, a CBF manteve os campeonatos estaduais em 16 datas, até o início de abril. Com o cronograma ainda mais apertado por conta do Mundial, as competições nacionais e continentais terminarão um pouco antes do normal: os vencedores da Copa do Brasil, da Sul-Americana e da Libertadores serão conhecidos ainda em outubro.
A programação também está repleta nas modalidades olímpicas, pois o ano concentrará campeonatos mundiais que já estavam previstos – como os de vôlei e de basquete feminino – e outros remarcados durante a pandemia – casos da natação, do atletismo e do vôlei de praia.
Outro destaque são as Olimpíadas de Inverno. Pequim se tornará a primeira cidade a receber as duas versões da competição, depois de ter sediado os Jogos de Verão em 2008. A escolha, porém, gerou uma crise e levou ao boicote diplomático de países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. O Brasil estará representado em ao menos duas provas: esqui cross country e esqui alpino.
No mais, a previsão é que a maioria das competições seja realizada nos moldes pré-pandêmicos. Os circuitos mundiais de tênis, surfe e Fórmula 1, por exemplo, divulgaram agendas cheias para o ano. A principal categoria do automobilismo, inclusive, prevê a maior temporada de sua história, com 23 corridas.
Apesar da expectativa pela normalidade, sempre vale ressaltar que a pandemia não acabou e pode voltar a causar adiamentos ou transferências, como no caso da Copa América de Futsal. Após um impasse com a Conmebol relativo às medidas sanitárias vigentes no Brasil, a CBF solicitou o cancelamento do torneio, marcado para começar em 29 de janeiro, no Rio.