26/10/2021 às 14h00min - Atualizada em 26/10/2021 às 14h00min
Vereadores de Maceió querem aumentar o duodécimo através da taxa de iluminação pública (COSIP)
Em meio aos estragos provocados pela pandemia da Covid -19, a Câmara Municipal de Maceió, sem o mínimo respeito com o flagelo que está passando a humanidade, com uma forma de deboche, estão reivindicando o direito da taxa de iluminação pública (COSIP), seja inclusa no duodécimo; essa sangria custaria aos cofres públicos cerca de R$15 milhões a mais, dos R$ 77 milhões da LOA. Movimentos de combate á corrupção em Alagoas, entre eles, o Movimento Caras Pintadas, Movimento de Combate á Corrupção Eleitoral em Alagoas (MCCE-Al) entre outros, irão mobilizar a sociedade civil e os órgãos de controle, para que esse vampirismo com o erário público não aconteça.
Segundo informações, a CMM está argumentando que o número de Vereadores aumentou. Em todo Brasil, estão surgindo mobilizações para redução dos números de vereadores, bem como, salários e privilégios dos edis; vários municípios brasileiros conseguiram estancar esta sangria com a diminuição do duodécimo. Em Alagoas os movimentos sociais estão começando mobilização com o fim da pandemia, para construção do restaurante “Fome Nunca Mais”, com alimentação gratuita para quem tem fome, com a diminuição dos salários e duodécimo, onde a pouco foi constatado que tinha gastos dos vereadores com filé de lagosta, filé mignon entre outras farras com o dinheiro público.
O Brasil não suporta mais esses tipos de políticos que, vendo o povo comendo lixo têm a cara de pau em querer cada vez mais aumentarem seus privilégios. Esperamos que o Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, não permita que este vampirismo com o dinheiro público aconteça. O relator deste processo é o Conselheiro Anselmo Brito. Esperamos que o relator e os conselheiros digam "NÃO" a essa pouca vergonha que a CMM quer praticar com os recursos públicos, que poderia acabar com a fome do povo humilde de Maceió. Os movimentos sociais acima citados, irão convocar a sociedade civil, para mobilizações na porta do Parlamento Municipal, ação judiciais e entrar com representações no Ministério Público de Alagoas para evitar esse ato vil e indecente, totalmente fora de contexto do momento crítico de reconstruções de vidas que foram ceifadas, e que o poder público municipal precisa de recursos para combater a variante delta do covid-19 que ameaça a humanidade. Enquanto na China foi cancelado um grande evento esportivo, motivado por mais de 30 mortes provocadas pela variante - Delta do Covid-19 - , aqui em Maceió, a Câmara Municipal pensa em ter mais privilégios no meio deste grande sofrimento que passa a humanidade.
Nas próximas eleições, os eleitores precisam dar uma resposta á essa parcela de políticos que não t:êm compromisso com a vida, com raríssimas exceções