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04/05/2021 às 00h08min - Atualizada em 04/05/2021 às 00h08min

Reunião busca soluções para prejuízos causados à cultura nos bairros afetados por afundamento

Uma reunião com as principais lideranças dos segmentos culturais populares discutiu, nesta segunda-feira (3), soluções para o setor e os prejuízos ao patrimônio material e imaterial nas áreas de Maceió afetadas pela instabilidade do solo. A prefeitura trabalha de maneira integrada para dar amparo e buscar medidas que fortaleçam este público. O prefeito JHC participou da discussão.

Presidenta da FMAC, Mirian Monte, e o Prefeito JHC

Ela exemplifica que o Município busca, a curtíssimo espaço de tempo, a concessão de um auxílio emergencial aos representantes da cultura inseridos neste contexto. A providência está sendo cobrada da Braskem, de modo que sejam incluídos todos os membros destes grupos afetados pelos problemas geológicos dos bairros.

“Este auxílio é necessário para que estas pessoas possam se manter, sobretudo neste período de pandemia e de afundamento de bairros, em que boa parte precisou se mudar, tendo que criar uma nova identidade cultural em outros lugares. Há grupos que se apresentavam há 40 anos e estão se desfazendo. Ensaiavam com mais de 200 pessoas e, agora, não conseguem reunir mais do que 10”, lamenta Mirian Monte.

A presidenta da FMAC acrescenta que os comerciantes da região, fiéis patrocinadores destes segmentos culturais, enfrentam a dura realidade também, gerando uma cadeia problemática que precisa de uma solução imediata. “Começando com este auxílio, vamos buscar outras alternativas para manter viva a cultura popular destas localidades, incluindo a possiblidade de construção de uma arena e de um centro cultural e de artesanato”, revela.

 

Para o coordenador do GGI dos Bairros, Ronnie Mota, o problema do afundamento causou um enorme dano cultural ao município de Maceió, e soluções precisam ser apontadas para que esse patrimônio não se perca.

“Nós entendemos como justas as reivindicações dos representantes dos folguedos e artesãos dos bairros afetados. Essa parte da cultura se mantinha viva porque a comunidade vivia ali, dentro do bairro, as pessoas moravam próximas umas das outras. Hoje, vivem distantes e não têm condições de manter o folguedo vivo, por isso nós vamos estudar medidas que possam ser implantadas a curto, médio e longo prazo para atender as necessidades dessa parcela da população, que é parte do nosso patrimônio imaterial”, prometeu Ronnie Mota.

O presidente da Liqal [Liga de Quadrilhas Juninas de Alagoas], Washington Nascimento, comemorou a iniciativa da prefeitura em amparar o segmento cultural que atuava nas áreas atingidas. “Estamos vendo que o prefeito JHC, a secretária Mirian e o Ronnie estão buscando, incansavelmente, melhorias para a cultura. Nos faltava um prefeito que visse com bons olhos os maceioenses. Isso não acontecia em gestões anteriores”, avaliou.


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