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09/04/2021 às 22h41min - Atualizada em 09/04/2021 às 22h41min

Caso Marcelo Tadeu: Esquema criminoso pode ser muito maior que o revelado até agora

QUEBRA-CABEÇA com novas peças poderosas no jogo

- Por Jal Abreu
Foto: Facebook
O Juiz aposentado Marcelo Tadeu concedeu, na manhã de hoje, 09, uma coletiva à imprensa no empresarial Delmann, no bairro da Pajuçara, em Maceió, para falar sobre o indiciamento do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, pela Polícia Federal de Alagoas (PF-AL), no inquérito sobre o assassinato do advogado Nudson Harley Mares de Freitas.


Marcelo Tadeu alegou que na ocasião da morte do advogado, no ano de 2009, o homicídio se tratava, na realidade, de um atentado contra a sua vida, e demonstrou revolta por essa hipótese sequer ter sido considerada.


Em investigação, a Polícia Federal apontou que o delegado Paulo Cerqueira teria sido o mandante do atentado que resultou na morte do advogado assassinado por engano.


Na ocasião do crime, Cerqueira não teria sido perspícuo em suas investigações e conforme apuração da PF, o inquérito da morte de Nudson não encabeçou como um possível atentado ao magistrado, além de ter procurado encerrar precocemente o inquérito.


Segundo o juiz aposentado, por ele ter combatido veementemente, à época de sua atuação, o coronelismo e os crimes encomendados, ele próprio passou a ser um alvo.


“O que nós precisamos saber, e só ele [delegado Paulo Cerqueira] deve responder, é quem queria Marcelo Tadeu Morto? O senhor deve essa resposta para a sociedade alagoana, que repudia essas ações criminosas que ocorrem nesse estado, de pistolagem. Repudia! O alagoano não gosta disso. Agora, uma parte da elite, sim, gosta. De resolver as coisas desse modo. Tá importunando? Mata!”, declarou o ex-juiz.


Um dos autores materiais do crime, Antônio Wendell Guarnieri, atualmente preso como um dos autores materiais do crime, admitiu que o delegado Paulo Cerqueira o contratou para executar o magistrado.


Emocionado, Marcelo Tadeu demonstrou ainda estar muito abalado e falou que sentiu muita vergonha e nojo do Poder Judiciário a ponto de não mais conseguir dormir por causa dessa situação.


A Polícia Civil e o delegado-geral Paulo Cerqueira ainda não se pronunciaram sobre o indiciamento no inquérito conduzido pela PF.






Crédito da Foto: Jal Abreu

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