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17/03/2021 às 17h34min - Atualizada em 17/03/2021 às 17h34min

Fecomércio estima prejuízo semanal de R$ 120 milhões após novo decreto do governo de AL

De acordo com a entidade, estima-se que o faturamento potencial do setor de Comércio e Serviços gira em torno de R$ 418,6 milhões semanalmente

Hebert Borges
Gazeta Web
Após o anúncio do governo de Alagoas de colocar todo o Estado na Fase Vermelha de distanciamento social, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) estima que as medidas devem causar um prejuízo semanal de R$ 119,6 milhões no Comércio e Serviços do Estado.
 

Segundo a entidade, haverá uma queda percentual de 28,57% na receita semanal das empresas do setor. Isso porque, além de fechar as portas aos finais de semana, o Comércio no Centro deve fechar às segundas-feiras e os shoppings centers fecharão às terças-feiras.

De acordo com a entidade, estima-se que o faturamento potencial do setor de Comércio e Serviços gira em torno de R$ 418,6 milhões semanalmente. Dados da Receita Federal do Brasil (RFB), apontam que Alagoas possuía, em 2020, mais de 143 mil empresas ligadas ao setor de Comércio e Serviços, gerando um faturamento anual estimado em R$ 21,828 bilhões, o que representa uma receita diária de R$ 59,8 milhões.

A Fecomércio-AL pontua que se considerar que o período de validade do novo decreto engloba praticamente duas semanas, a queda do faturamento deve se aproximar de R$ 239,2 milhões. A entidade ressalta que esses setores já vêm de uma sequência de quedas: o setor de Serviços teve uma retração de 16,1% entre janeiro de 2020 e de 2021, e o Comércio registrou pico negativo de 18,4% no volume de vendas do varejo, em abril de 2020.

Em nota assinada pelo presidente da entidade, Gilton Lima, ele diz que em relação ao desemprego, Alagoas e mais 19 estados do Brasil bateram recorde de desocupação em 2020, registrando as maiores taxas da série histórica desde 2012. As maiores taxas de desocupação foram concentradas em três estados do Nordeste: Bahia, com 19,8%; Alagoas com 18,6%; e Sergipe, com 18,4%.
 

Ele pontua que, por todo esse contexto, “não há dúvidas de que os setores considerados não essenciais serão afetados economicamente, pois muitos estabelecimentos que retornaram ao funcionamento após a paralisação passada ainda sentem os reflexos em suas finanças, acumulando dívidas por empréstimos realizados para conseguirem se manter e voltarem às atividade”.

Gilton Lima pondera que as restrições mais severas sem contrapartidas proporcionais poderão comprometer a sobrevivência das empresas. “A Fecomércio-AL defende que a permanência do Comércio aberto é importante para a superação desse momento com o mínimo de consequências negativas possíveis”, afirma.
 

Ele ressalta que a luta é coletiva. “Autoridades públicas, empresários e consumidores precisam, cada um, fazer a sua parte no enfrentamento à pandemia. São muitas famílias envolvidas, muitos empregos, muitas vidas”, declara. Gilton Lima diz que entende como necessário o esforço coletivo visando evitar o colapso no Sistema Público de Saúde, assim como considera importante a preservação das empresas, essenciais para o equilíbrio socioeconômico do Estado, pois geram emprego e arrecadação aos cofres públicos, subsidiando ações nas mais diversas áreas, a exemplo da saúde.


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