Policiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), sob o comando do delegado Gustavo Xavier, prenderam, na noite dessa sexta-feira, 26, três suspeitos na morte do empresário Gilmário Alencar, que era dono de uma funerária em Olho D’água das Flores e que estava desaparecido desde o último dia 24. Um quarto suspeito de participação no crime morreu em confronto com os policiais.
De acordo com o delegado Gustavo Xavier o crime foi planejado pelo proprietário de um lava jato da cidade, que contou com a participação de dois funcionários e do genro dele. O dono do lava jato e o genro deviam R$ 10 mil e R$ 8 mil, respectivamente à vítima, que vinha cobrando a dívida.
O empresário Gilmário Alencar foi rendido dentro do lava jato, no dia 24, por um dos funcionários do estabelecimento, que estava armado com uma espingarda calibre 12. Foi esse funcionário que morreu em confronto com a polícia. Em seguida, Gilmário foi assassinado por estrangulamento e seu corpo foi deixado dentro do escritório do lava jato.
Enquanto isso, para simular um sequestro, o dono do lava jato levou o veículo da vítima, uma Hilux SW4, para Arapiraca, onde o abandonou em um posto de combustíveis.
“Além de se livrar da dívida pela qual vinha sendo cobrado, o dono do lava jato tinha a intenção também de conseguir o dinheiro do resgate com a família da vítima”, disse o delegado Gustavo Xavier.
Após abandonar o veículo de Gilmário, o dono do lava jato foi trazido de volta a Olho D’Água das Flores pelo genro, que dirigia um veículo Fiorino.
Ao chegaram à cidade, o dono do lava jato e seus dois funcionários colocaram o corpo da vítima na carroceria da Fiorino e seguiram em direção à zona rural da cidade, onde o corpo do empresário Gilmário Alencar foi incendiado em um tipo de tonel.
Foram apreendidos com os suspeitos uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38.
Suspeito leva polícia ao local onde corpo de empresário foi queimado