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25/02/2021 às 14h00min - Atualizada em 25/02/2021 às 14h00min

Feirantes do centro de Maceió reclamam da alta no preço das mercadorias

Insatisfação é com o valor das frutas e verduras compradas na Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), no bairro da Forene

Clariza Santos
Gazeta Web
Feirantes do centro de Maceió - Gazeta Web

Feirantes que comercializam nas Ruas Agerson Dantas e Ladislau Neto, conhecida como Rua das Árvores, ambas localizadas no centro de Maceió, reclamam na alta preços das frutas e verduras compradas na Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), no bairro da Forene.

De acordo com os relatos dos comerciantes, a principal queixa é a instabilidade dos preços. “Vou à Ceasa, todos os dias, comprar meus produtos, e, todos os dias, os preços mudam. Algumas mercadorias estão muito mais caras, por exemplo, a cebola e a cenoura; o preço da batatinha também estava caro, mas, nos últimos dias, diminuiu um pouco”, comenta o ambulante Marcelo Silva, de 41 anos, que, há 17 anos, trabalha como feirante. Na opinião dele, a alta nos valor dos alimentos está diretamente relacionada com a pandemia da Covid-19, que, há quase um ano, vem abalando não apenas a rotina, como também, a economia do país.

Para a ambulante Raimunda dos Santos, que, antes, comercializava na Rua das Árvores, fala que os preços são abusivos. “Sinto que estou ficando no prejuízo. Pagamos muito caro para o fornecedor hoje, algumas coisas que eram baratas aumentaram muito. Se tratando das verduras, a única que está barata é o chuchu; de resto, tudo aumentou”, queixa-se a feirante, que, hoje, faz parte dos cerca de 180 feirantes que foram realocados. Os preços se mantêm instáveis e mudam constantemente.

 

“A batatinha está custando entre R$ 150 a R$ 160; já a cebola está de R$ 100 o saco”, diz Raimunda. Devido à elevação nos preços, alguns feirantes optaram por diminuir a compra dos produtos, como é o caso de Maria Silva: “o que eu mais vendo é cebola, mas, como ela está muito cara, estou comprando uma menor quantidade”.

Apesar do aumento, os feirantes não relatam dificuldades para manter os estoques.



 

INSTABILIDADE

Os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis têm pesado, cada vez mais, no bolso do consumidor. Isso porque, além do álcool e da gasolina, sobem, também, produtos básicos, que dependem de transporte para chegar às lojas, como por exemplo, os alimentos. Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 


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