A Justiça não aceitou o pedido de relaxamento da prisão do prestador de serviço, suspeito de estuprar uma mulher no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na última sexta, 19. Apesar da negativa, a defesa afirmou que outras medidas vão ser tomadas para restituir a liberdade do homem.
"Entendemos que não houve o flagrante. O meu cliente não foi pego com nenhum instrumento que pudesse ter relação com esse crime, nenhuma arma de fogo, nenhum objeto perfuro-cortante, ele estava apenas com a prancheta e a caneta na mão. A prisão foi baseada apenas na denúncia dessa suposta vítima", alegou o advogado Marcondes Costa.
Ainda segundo o que diz a defesa, teria havido a relação sexual, mas de forma consensual, sem a prática de violência. O advogado também destacou que o homem não tem passagem pela polícia e que não faria sentido o cometimento do estupro.
"É o que consta nos autos, e pelo depoimento da mulher já há coisas que não caracterizam violência sexual. O homem tem 39 anos, é um trabalhador, engenheiro civil, sem passagem pela policia. Ainda não recebemos o laudo do IML, mas a expectativa é de não ter comprovação de sinais de violência", afirmou.