Segundo o MPT-RJ, quando não estava trabalhando na casa, a mulher catava latinhas na rua para vender, mas o dinheiro era recolhido pelos patrões.
De acordo com a vítima, ela trabalhava para a família desde os 22 anos de idade. A mulher nunca teve carteira registrada e ficava à disposição da família em tempo integral, inclusive cuidando de uma pessoa da família que estava doente. A idosa dormia em um quarto minúsculo e sem luz nos fundos da casa. Agentes federais afirmam ainda que os patrões sacavam até o Auxílio Emergencial que ela recebia.
Segundo a revista Época, os procuradores também solicitaram o bloqueio de bens em até R$ 1 milhão, valor estimado para o pagamento das verbas trabalhistas.
A ação civil pede ainda que a UFRJ seja notificada para informar o salário da professora e, assim, descontar um salário mínimo por mês à vítima, até o fim do processo.