Os delegados Teila Nogueira e Gustavo Xavier disseram em entrevista coletiva nesta quinta-feira (11) que os seis policiais militares presos por suspeita de envolvimento na morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Júniorderam versões contraditórias sobre o crime.
A Polícia Civil só vai se pronunciar sobre a motivação do crime depois que o inquérito for concluído. A previsão é daqui a 10 dias.
A delegada contou que entre os seis presos, há militares da 3ª Companhia, que no dia estavam a serviço da Força Tarefa, e do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE).
"Todos eles estavam no local. Então naturalmente eles eram os envolvidos na situação. Durante as diligências, foram verificadas inconsistências nos depoimentos que eles prestaram. Inconsistências entre as versões deles e os depoimentos das testemunhas. Então, a comissão optou por representar pelas prisões temporárias de forma que a gente possa dar continuidade as diligências", disse.
Segundo o delegado Gustavo Xavier, foram constatadas divergências até nas versões de policiais da mesma equipe que estavam no local do crime.
"Inclusive há divergências, por exemplo, entre integrantes da mesma equipe, do mesmo batalhão que estava no mesmo local", contou.
Os seis militares estão presos preventivamente.
Relembre o caso
Jorge Vicente Ferreira Junior foi morto em uma troca de tiros no Riacho Doce, em Maceió. No local do crime, foram encontradas munições de diferentes calibres. O corpo do policial civil foi enterrado em Murici.
Com informações do G1-AL.