Segundo a empresa, registros de 102.828.815 brasileiros referentes a números de celular, tempo das ligações, dados pessoais, entre outros dados, ficaram disponíveis.
A Psafe afirma que, mais uma vez, o criminoso responsável pelo vazamento identificou a fonte. Seriam as operadoras Claro e Vivo. Porém, as autoridades ainda não podem confirmar se, realmente, os vazamentos são das bases dessas empresas. Os cibercriminosos costumam atribuir nomes às suas bases para dar credibilidade aos dados na hora de vender no mercado ilegal.
Segundo reportagem do site Neofeed, o hacker diz ter informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões da Claro. Os números são menores que as bases das duas empresas. A Vivo detém uma base de 78,5 milhões de contas, enquanto a concorrente possui 63,1 milhões.
Em nota, a Claro informou que não identificou vazamento de dados, e destaca que a empresa que localizou a base “não encontrou evidências que comprovem a alegação dos criminosos”. A operadora disse que fará uma investigação e que investe em procedimentos de segurança, além de manter “monitoramento constante” da sua base de dados para “identificar fraudes e proteger seus clientes”.
A Vivo afirmou, em nota que “não teve incidente de vazamento de dados” e disse que “possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade”.