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18/08/2020 às 10h14min - Atualizada em 18/08/2020 às 10h14min

Prefeitura prepara projeto para áreas desocupadas em Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto

A Prefeitura de Maceió elaborou um Plano de Ações Macroestratégicas para os bairros de Bebedouro, Mutange, Pinheiro e Bom Parto que discute o planejamento urbano para as áreas desocupadas nos bairros atingidos por fissuras e rachaduras decorrentes da extração de sal pela Braskem. O plano foi apresentado  aos representantes da Braskem, Secretarias afins ao tema, Defesa Civil e representantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA). 

 

Trata-se da apresentação de um estudo básico da área com projetos que contemplam a ocupação da área por um corredor ecológico interligando o Horto Florestal e o Parque Municipal, uma estrada parque na avenida Major Cicero  de Goes Monteiro. O projeto também  contempla a manutenção das Unidades Especiais de Preservação (UEPs),  a recomposição do mangue, o reposicionamento do trilho do VLT, reaproveitamento dos resíduos das demolições em área degradada para engorda e limpeza da Lagoa Mundaú, com reurbanização da orla lagunar e implantação de uma grande área de reflorestamento com espécies da Mata Atlântica.
 

De acordo com a proposta, deverá ser criada uma Via Perimetral para escoamento do trânsito desde a Rua General Hermes até a Avenida  Cícero de Goes Monteiro, no bairro de Santa Amélia. A Estrada Parque será implementada com o rebaixamendo dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que seguirá pela área de UEPs. A região tem seis UEPs e prédios históricos em 16 ruas dos bairros afetados.
Nesta região está prevista uma área de uso institucional, com trânsito restrito, com urbanização diferenciada e orla requalificada. 

 

O aterramento de parte das margens da lagoa na área do Bom Parto será realizado com o material de demolição dos imóveis nas áreas de alto risco. Esta área irá compor o corredor ecológico que visa à recuperação florestal e do mangue local.

Todo o projeto só poderá ser implantado após a estabilização do solo e controle da sedimentação, por isso, trata-se de propostas preliminares e estudos de viabilidade técnica. A estimativa é de que o conjunto das ações esteja implementado nos próximos 10 anos. "As ideias preliminares foram bem recebidas pela área técnica, mas ainda é um estudo que está sendo estruturado para testar a viabilidade. Estamos na fase técnica e no momento oportuno vamos envolver a população para discutir o projeto como um todo e aprimorá-lo”, informa o secretário adjunto de Planejamento Urbano da Sedet, Tácio Rodrigues.Além da comunidade local, o plano deverá ser debatido com outros segmentos da sociedade. A discussão deverá envolver também os órgãos de controle, a exemplo do Ministério Público Estadual e Federal e as unidade de ensino superior (IES).





fonte:tnh1.com.br


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