O mercado de trabalho brasileiro registrou em novembro a abertura de 99.232 vagas com carteira assinada. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.
Do total de postos criados no país, 51.060 foram no Sudeste; 28.995 no Sul; 19.824 no Nordeste; e 4.491 no Norte. No Centro-Oeste, houve fechamento de 5.138 vagas.
O levantamento mostrou ainda que o resultado foi positivo em 21 unidades da Federação. Os Estados que mais geraram empregos foram São Paulo (23.140), Rio de Janeiro (16.922) e Rio Grande do Sul (12.257).
No penúltimo mês de 2019, foram registradas 1.291.837 admissões e 1.192.605 desligamentos. O resultado é o melhor para o mês desde 2010, quando foram criadas 138.247 vagas.
Segundo o Caged, três dos oito setores de atividade econômica apresentaram crescimento no nível de emprego - Comércio (106.834 vagas), Serviços (44.287) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (419). Por outro lado, registraram cortes de pessoal Extrativa Mineral (-290), Administração Pública (-652), Construção Civil (-7.390), Agropecuária (-19.161) e Indústria da Transformação (-24.815).
No acumulado do ano, o saldo líquido de contratações foi de 948.344; nos 12 meses até novembro, ficou em 605.919 vagas.
Em novembro, o país criou 11.354 novos postos de trabalho intermitente, modalidade criada pela reforma trabalhista que permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas. O número é resultado de 17.686 admissões e 6.332 desligamentos.
No chamado regime de tempo parcial, foram registradas 6.635 admissões e 4.513 desligamentos, gerando saldo de 2.122 vagas.
Os dados do Caged mostram que o salário médio de admissão foi de R$ 1.592 no país em novembro, queda real 0,74% em relação ao mês anterior. Já o salário médio de desligamento foi de R$ 1.795, alta de 0,75% na mesma base de comparação.
Em relação a novembro de 2018, registrou-se ganho real de 0,96% para o salário de admissão e de 3,08% para o de desligamento.