A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (22), por 39 votos favoráveis e 25 votos contrários, a soltura de cinco deputados presos na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato.
Serão soltos os deputados André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante).
O PSL, que é a maior bancada da Alerj, ficou dividido, com sete votos contra e quatro a favor. O DEM, com três deputados presentes na votação, também se dividiu, com dois a favor e um contra.
Já o PT, com três deputados, e o MDB, com cinco, foram favoráveis à soltura. Ao passo que o Novo, com dois deputados, e o PSOL, com cinco parlamentares, foram contrários.
Os deputados presos foram beneficiados por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu ser responsabilidade da Alerj a soltura ou a manutenção da prisão dos parlamentares. Eles estavam presos preventivamente desde outubro de 2018.
A Furna da Onça investigou a corrupção entre deputados e empresas privadas, além do loteamento de cargos em órgãos públicos.
Os deputados não poderão reassumir os mandatos nem ocupar gabinetes. A soltura ainda terá de ser enviada ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) e comunicada ao STF.