Na última quarta-feira (29), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu um encontro destinado aos técnicos que atuam nas unidades de saúde que possuem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal (UCI), a fim de discutir o fluxo de atendimento para a assistência obstétrica em Alagoas. O evento aconteceu na sede da Sesau, em Maceió, e teve como objetivo pontuar melhorias no âmbito da distribuição dos leitos, serviços ofertados e regulação.
A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) que visa garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizado para todas as mulheres, abrangendo desde o planejamento familiar até os dois primeiros anos de vida da criança, além do transporte sanitário e regulação. A supervisora da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente e da Rede Cegonha de Alagoas, Carolina Leite, ressaltou a importância do encontro para discutir a rede e ajustar o que for preciso, contando com a contribuição dos serviços que estão na linha de frente deste atendimento.
Durante o encontro, foram abordados temas como a ampliação dos exames de pré-natal, teste rápido de gravidez, detecção da sífilis e HIV, qualificação de leitos de UTI adulto, UCI e UTI neonatal, leitos de gestação de alto risco, adequação da ambiência das maternidades, construção e custeio de Centros de Parto Normal e Casas de Gestantes, Bebês e Puérperas. O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância da Rede Cegonha para garantir a assistência materna e infantil, promovendo ações que visam reduzir a mortalidade materna e infantil, com foco no componente neonatal.
Os técnicos reunidos discutiram estratégias e ações para aprimorar a assistência obstétrica em Alagoas, visando o constante aprimoramento dos serviços oferecidos às gestantes e recém-nascidos. Esse encontro reforça o compromisso do Estado em promover e garantir uma saúde materna e infantil humanizada, com acolhimento e resolutividade, alinhado com as diretrizes do Ministério da Saúde para a Rede Cegonha.
Os participantes concordaram que momentos como esse são essenciais para a construção coletiva de melhorias na rede de assistência obstétrica, e reforçaram o compromisso em monitorar e ajustar o que for necessário para garantir um atendimento de qualidade, seguro e humanizado para todas as mulheres e recém-nascidos em Alagoas.
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