Apesar de discrepante a diferença entre o número de mulheres e homens eleitos no Estado, Alagoas ocupa o quarto lugar do país com a proporção de mulheres prefeitas
Há 93 anos, o Brasil dava um importante passo em direção à igualdade de gênero ao conceder o direito de voto às mulheres. No dia 3 de novembro, celebramos a data da instituição desse direito fundamental, que permitiu que as mulheres brasileiras participassem ativamente na escolha de seus representantes políticos.
No entanto, mesmo após quase um século dessa conquista, o cenário político brasileiro ainda enfrenta desafios significativos em relação à representação feminina. Embora as mulheres constituam a maioria dos eleitores do país, os cargos de poder, tanto no Executivo quanto no Legislativo e Judiciário, são predominantemente ocupados por homens.
Apesar dos desafios e dos avanços já conquistados, a luta pela igualdade de gênero continua a avançar. A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) realiza uma série de matérias sobre a história da mulher na política e o atual cenário, como uma forma de destacar essa luta e homenagear as mulheres que desbravaram o caminho da política em Alagoas.
A mulher na política alagoana
Em Alagoas, no ano de 2020, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), embora mais da metade dos eleitores sem dos eleitores sejam mulheres (53%), apenas 22% dos cargos públicos foram ocupados por mulheres eleitas. Especificamente no cargo de prefeita, 22 foram eleitas, mas atualmente 21 estão em exercício.
Apesar do número ainda ser pequeno, Alagoas é referência ocupando o quarto lugar entre os estados do País com maior proporção de mulheres que comandam as prefeituras. Aqui, o percentual alcança 21,6%, ficando atrás, apenas, de Roraima (26,7%), Rio Grande do Norte (22,8%) e Maranhão (22,1%).
Os dados são da Pesquisa e Informações Básicas Municipais (Munic) e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2022 e se referem ao ano de 2021.
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