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03/10/2023 às 11h27min - Atualizada em 03/10/2023 às 11h27min

Hospital do Coração Alagoano realiza primeiro procedimento de endoprótese de aorta abdominal

O idoso Edson Santos, de 66 anos, foi contemplado pelo procedimento e recebeu alta na tarde desta segunda (29)

Ascom Sesau
Paciente Edson Santos recebeu alta médica na tarde desta segunda-feira (2), após 48 horas de ter sido submetido à cirurgia

O Hospital do Coração Alagoano Professor Adib Jatene, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), realizou a primeira cirurgia de endoprótese de aorta, com o auxílio da máquina de hemodinâmica, que deixou o procedimento minimamente invasivo. O paciente contemplado foi Edson Santos, de 66 anos, que recebeu alta médica na tarde desta segunda-feira (2).

 

O procedimento de entropótese da aorta é cirúrgico e minimamente invasivo, quando realizado com o auxílio da máquina de hemodinâmica. A cirurgia tem o objetivo normalizar o fluxo de sangue na aorta, evitando a falta de circulação pela bolsa que forma o aneurisma, o qual pode romper e provocar um sangramento interno, com alto índice de mortalidade.

 

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, fez questão de ir até o Hospital do Coração Alagoano para acompanhar a alta de Edson Santos. Segundo o gestor da saúde estadual, essa cirurgia em outros hospitais é feita com uma incisão grande no abdômen e os riscos se tornam muito maiores. 

"Mas, no Hospital do Coração Alagoano, a cirurgia foi feita com o que existe de melhor no mundo, uma cirurgia minimamente invasiva com a máquina de hemodinâmica. Graças a Deus o Estado de Alagoas conseguiu trazer essa tecnologia para um hospital público. O governador Paulo Dantas sempre nos orienta a tratar a todos que precisam dos serviços da saúde da melhor forma possível e isso foi feito com o seu Edson Santos”, disse Gustavo Pontes de Miranda.

 

Aumento do rol de procedimentos

A realização da primeira cirurgia de endoprótese de aorta abdominal aumenta o rol de procedimentos realizados no Hospital do Coração Alagoano. A realização desse procedimento cirúrgico na Rede Pública de Saúde possibilita a ampliação de atendimentos a todos os alagoanos que sofrem com o problema, representando desta forma um avanço inestimado para a saúde do Estado.

 

“A implantação de mais um serviço na Rede Pública de Saúde mostra o compromisso do Governo do Estado com a ampliação de especialidades de saúde para o tratamento das pessoas idosas. E, neste quesito, o Hospital do Coração Alagoano, recém-credenciado pelo Ministério da Saúde, ganha destaque”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde.

 

"Estou Ótimo"

O paciente Edson Santos, que sofria com um aneurisma na região da aorta abdominal, recebeu alta da unidade hospitalar sem sentir nenhuma dor pelo procedimento que fez. “Todos aqui no hospital estão de parabéns. O tratamento que recebi  foi o melhor possível. Eu estou ótimo. Agradeço a toda equipe médica que cuidou de mim muito bem e também ao governador do Estado, pois o hospital está nota 10”, afirmou o paciente.

O médico, cirurgião vascular e endovascular, Márcio Medeiros, coordenou o procedimento e explicou que o método utilizado foi devido à situação clínica do paciente. De acordo com ele, caso o procedimento fosse realizado da forma tradicional, com abertura abdominal e incisão, o tempo de recuperação, cuidados e possíveis intercorrências, poderia ter sido maior e mais complexo. 

 

“O procedimento aconteceu através de incisão de cateteres, por via endovascular, sem a necessidade de grande abertura. Foi um procedimento minimamente invasivo e que foi considerado um sucesso. Tanto que 48 horas após a cirurgia, seu Edson Santos já estava de alta médica”, detalhou o  cirurgião vascular e endovascular, Márcio Medeiros.

 

O médico Cirurgião Vascular, Ângelo Bonfim que também participou do procedimento relatou a importância da tecnologia da hemodinâmica nesses procedimentos. “A cirurgia caracterizada pela rápida recuperação é um diferencial para a saúde pública do Estado, graças à tecnologia aplicada. Houve a necessidade de apenas um dia em observação na Unidade de Terapia Intensiva e a posterior alta com dois ou três dias após o procedimento, necessitando em seguida dos cuidados de acompanhamento periódico, fez toda a diferença para o paciente”.


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