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25/08/2023 às 11h37min - Atualizada em 25/08/2023 às 11h37min

Covid: tudo o que sabemos sobre a nova variante Éris

Tecmundo
Nomeada informalmente como Éris, deusa grega da discórdia, a subvariante da Ômicron, EG.5, já foi identificada em 52 países, incluindo o Brasil, sendo considerada dominante em alguns. Ela se tornou uma "variante de interesse" da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Quando ouvimos notícias sobre o surgimento de uma nova variante, podemos temer que os dais sombrios dos anos 2020 e 2021 possam retornar. Mas será que a nova variante seria capaz de iniciar novas medidas de distanciamento e ser o estopim de uma nova pandemia?Saiba mais sobre Éris, a nova subvariante da cepa Ômicron.

Variante Éris pelo mundo

Sequenciada pela primeira vez em fevereiro deste ano, na China, a subvariante EG.5 (Éris), já foi identificada em ao menos 52 países e, rapidamente, se tornou a variante dominante em alguns destes.

Os países que vem enfrentando um aumento de casos, de acordo com o boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), onde a Éris é dominante, são: China, Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido, entre outros países.
 

Apesar do aumento de casos, as taxas de morbidade e mortalidade do vírus não tem sofrido mudanças expressivas. Os sintomas de infecção pela EG.5 não se diferenciam dos demais coronavírus em circulação, podendo incluir: febre, tosse seca e persistente, coriza e dor de garganta.

Primeiro caso no Brasil

O primeiro caso confirmado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde, ocorreu na cidade de São Paulo, no início do mês de agosto. No dia 30 de julho, uma paciente de 71 anos, iniciou um quadro gripal e em 03 de agosto ela buscou por atendimento médico em um hospital da rede privada da cidade.
Foram coletadas amostras, realizados exames e prescritos cuidados. No dia seguinte ao atendimento, não havendo complicação do quadro de saúde, a paciente recebeu alta. Importante destacar que paciente estava com o calendário vacinal completo. De acordo com especialistas, as chances da nova variante causar menos danos está relacionada a proteção oferecida pelas vacinas, e não por ser uma estirpe menos virulenta.


 

A volta das máscaras

Graças a uma mutação na proteína spike, a variante Éris consegue escapar mais facilmente da imunidade desenvolvida através das vacinas, ou do contato com outras variantes do coronavírus, no entanto, ainda não há indicativos para mudanças nas leis sanitárias.

É sempre importante salientar que as medidas de higiene e segurança devem ser mantidas, como a lavagem das mãos, cobrir a boca quando tossir ou espirrar e utilizar máscara quando estiver com sintomas gripais.

 

A utilização da máscara também é indicada para pessoas que pertencem ao grupo de risco, como: pessoas idosas, imunossuprimidas, que possuam problemas respiratórios, entre outros. Caso você frequente locais fechados, com aglomeração ou muita circulação de pessoas, também prefira a utilização de máscaras.

A eficácia das vacinas

As vacinas são, sem dúvidas, a melhor ferramenta de combate ao contágio e espalhamento da Covid-19.  Ainda que não consiga barrar completamente o contágio, seja pela variante Éris ou outras, elas têm sido um fator diferencial na proteção, atuando para que a doença não progrida de forma grave.

Com sistema imunológico fortalecido, os desfechos têm se mostrado menos graves, diminuindo consideravelmente internações e o número de mortes. Assim como já ocorre com a vacinação contra gripe, que recebe atualizações anuais, os desenvolvedores já estudam uma nova atualização para a vacina contra Covid, que pode estar disponível em breve.

Se você ainda não completou seu calendário vacinal, incluindo as doses de reforço, pode encontrar o imunizante nas unidades de saúde do seu bairro, pelo SUS, ou então em clínicas do sistema privado de saúde.

Há risco da pandemia voltar?

Além da Éris, há outra subvariante, também da Ômicron, chamada de BA.2.86, identificada em 17 de agosto deste ano, com mais de 30 mutações na proteína spike, responsável por invadir nossas células. Para alguns especialistas, esse é o maior número de mutações já sequenciadas, desde o surgimento da cepa Ômicron, do coronavírus.

Com quatro casos conhecidos, a variante não tem se mostrado mais grave do que as demais. No entanto, ainda são poucos os dados para se saber quais os possíveis desdobramentos pela infecção essa estirpe.

Ainda assim, não há motivos para alarde em relação a nenhuma das novas variantes. Até o momento, não há indícios de que passemos novamente por um aumento hiperbólico de casos. 

Mesmo com o cenário favorável, a vigilância deve ser mantida constante em quaisquer variantes do coronavírus, para que os órgãos de saúde consigam gerar respostas rápidas caso haja necessidade.

Você pode ajudar nessa luta, atualizando seu calendário vacinal, utilizando máscaras em ambientes fechados, cuidando de si e da sua higiene. Cuidando de nós, cuidados também dos outros.

 


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