A Secretaria de Estados da Cultura e Economia Criativa (Secult) divulgou nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial do Estado (DOE), a lista dos mestres selecionados no Edital de Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas. Se tornam novos mestres Maria Bethânia dos Santos Leite, das Baianas de Coruripe; Jorgeval Mário Lisboa Santos, ou Mestre Vavá, do Fandango do Pontal da Barra, Maceió; e André Barbosa Cavalcante, conhecido como André da Marinheira, artesão de madeira de Boca da Mata. A diplomação dos novos mestres acontecerá no dia 23 de agosto, às 18h, no Mercado 31, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
O edital do RPV/2023 foi lançado pelo Governo do Estado em junho deste ano e teve 62 inscritos. Os selecionados vão ocupar as vagas deixadas pelos mestres José Laurentino Silirio (Mestre de Guerreiro), Nelson da Rabeca (Mestre Músico e Artesão) e Mestra Maria José dos Santos (Mestra de Baianas das Barreiras de Coruripe), que faleceram no ano passado.
A Secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a relevância do edital do registro de novos mestres do patrimônio vivo. Segundo ela, a iniciativa é um espaço para identificar e valorizar aqueles que dedicaram suas vidas à manutenção de tradições. "Reconhecer esses mestres é essencial, pois eles são os pilares vivos das tradições que moldaram nossa identidade ao longo de gerações", afirmou Mellina Freitas.
“Os mestres do patrimônio vivo de Alagoas são detentores de conhecimentos, técnicas e expressões artísticas que são repassadas através do tempo. Através desse reconhecimento, não apenas suas contribuições individuais são honradas, mas também a própria essência da cultura do nosso Estado”, destacou.
Conheça os novos mestres:
Maria Bethânia dos Santos Leite
Jorgeval Mário Lisboa Santos
Mestre Vavá está com 70 anos de idade e reside na cidade de Maceió, no bairro de Pontal da Barra. Ele é o mestre do tradicional grupo de folguedo "Fandango do Pontal", que tem uma história que remonta a 1930. Há pouco mais de um ano, Mestre Vavá assumiu a posição de liderança no grupo. Sua paixão pelo folguedo começou na infância, quando costumava assistir aos ensaios do Fandango. Além de seu papel como mestre, ele já foi funcionário público e agora dedica seu tempo a preservar a história e a vitalidade do grupo.
André Barbosa Cavalcante