Maceió tornou-se um verdadeiro faroeste caboclo, onde a preocupação dos moradores aumenta com a implantação do Terminal de Armazenamento de Ácido Sulfúrico no Porto de Maceió. A denúncia foi feita pelo advogado e presidente do Solidariedade de Alagoas, Adeilson Bezerra, em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira.
Bezerra ironizou a situação, referindo-se à famosa música “Faroeste Caboclo” do cantor Renato Russo, ao afirmar que “Maceió virou um verdadeiro faroeste caboclo, onde um tal de João de Santo Cristo não tem medo de ninguém”. Ele destacou que além dos problemas já existentes, como a destruição de vários pontos da faixa de areia da orla da capital, agora surge mais uma preocupação com a implantação desse terminal.
De acordo com o presidente do Solidariedade de Alagoas, mesmo com a dissimulação por parte da prefeitura, existe um documento assinado que comprova a autorização do Executivo Municipal para a implantação do terminal de armazenamento no Porto de Maceió. O ácido sulfúrico é uma substância líquida incolor e altamente corrosiva, amplamente utilizado em indústrias e laboratórios em todo o mundo.
A chegada desse terminal de armazenamento tem gerado apreensão entre os moradores da capital alagoana. O ácido sulfúrico, por ser altamente corrosivo, apresenta riscos potenciais à saúde e ao meio ambiente, caso ocorram vazamentos ou acidentes durante o transporte, manipulação ou armazenamento inadequado.
A preocupação se concentra nos possíveis impactos negativos que a presença desse terminal pode causar, como a contaminação do ar, da água e do solo. Além disso, existe a preocupação com a segurança, uma vez que qualquer acidente ou falha nos procedimentos de armazenamento poderia resultar em sérios danos para a população e para a região.
Vale destacar
APrefeitura de Maceió revogou a certidão de uso e ocupação do solo concedida no ano passado à empresa que pretende instalar um terminal de recebimento e armazenamento de ácido sulfúrico no Porto de Maceió. O documento, datado desta quinta-feira (22), alega preocupação com os possívels acidentes e consequentes danos ambientais.
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