O Instituto de Inovação e Desenvolvimento Rural Sustentável (Emater-AL) realizou nesta sexta-feira (31) o evento de encerramento do Mês da Mulher, com o tema “O protagonismo Feminino no Campo”. As secretárias de Estado, Carla Dantas, da Agricultura e Pecuária, e Kátia Born, da Assistência Social, junto do presidente do Instituto, Moisés Leandro, prestigiaram o momento de homenagens às agricultoras familiares, técnicas e extensionistas da Emater Alagoas.
Durante o evento, foram apresentadas ações de assistência técnica rural que foram implementadas de forma participativa com as mulheres no campo, o que tem fomentado a produção de atividades agrícolas e pecuárias, promovendo inclusão social e produtiva. O objetivo é conseguir diminuir a vulnerabilidade e aumentar a segurança financeira dessas agricultoras.
“Sabemos da importância da assistência no campo para a vida das agricultoras. Me sinto honrada de ter essa missão de fazer com que as mulheres continuem trabalhando no campo, seja na assistência técnica ou na produção do alimento, e principalmente trabalhando em conjunto, aumentando a produção dos alimentos que chegam na mesa de todos os alagoanos”, afirmou a secretária Carla Dantas.
Os cases de sucesso apresentados foram de Igreja Nova, Santana do Ipanema, Arapiraca, Coité do Nóia, Penedo, União dos Palmares e Mata Grande, todos com lideranças femininas. A quilombola Maria Quitéria Matias, da Comunidade Sapé, em Igreja Nova, apresentou o case de sucesso do grupo composto por 42 mulheres, que conquistaram relevância nacional, após o trabalho de assistência no campo realizado pela Emater Alagoas.
“A mulher quilombola é rica em força e ela está no nosso sangue. Igreja Nova está sendo reconhecida nacionalmente graças ao trabalho que estamos fazendo na terra, com apoio da Seagri, da Emater e da Prefeitura do município. As nossas mulheres estão inseridas no PAA e o nosso último pedido foi de 300kg de bolo”, contou Quitéria.
O presidente da Emater Alagoas, Moisés Leandro, lembrou ainda que na execução do PAA 2023, lançado também nesta sexta (31), a participação feminina é de 50%, o número cresceu entre os anos de 2017-2021, quando o total da participação das mulheres foi de 44%. O que confirma o protagonismo da mulher no campo e o efetivo trabalho da assistência técnica no meio rural.
“A Emater não tem só o discurso de superar as necessidades que o estado tem, temos a expertise de fazer isso. O resultado que se tem com os grupos de mulheres apresentados é prova disso. Enxergar as mulheres no contexto rural é exercício que todo extensionista deve ter e é um desafio diário de compreender a realidade de cada ambiente social e superá-lo”, apontou Moisés Leandro.
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