A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) realizou, nesta sexta-feira (11), a entrega de nove novas motos para o Centro de Referência em Reinserção Social de Dependentes Químicos. Os novos veículos serão utilizados pelos agentes da Reinserção na busca ativa e no acompanhamento de pessoas que passaram por tratamento em uma das comunidades da Rede Acolhe.
A entrega foi realizada pelo secretário-executivo da Seprev, André Moita, que representou o titular da pasta, Kelmann Vieira, e fortalece o braço da reinserção da Rede Acolhe, que é conhecida nacionalmente pela sua atuação no acolhimento e recuperação de dependentes químicos.
O secretário-executivo ainda falou da importância da reinserção dos dependentes na sociedade e a ajuda deles de forma produtiva. “O nosso foco principal, neste momento, é fortalecer essa outra vertente, a reinserção social e produtiva, uma vez que é tão importante quanto a recuperação. Não adianta tratar a dependência química se não geramos oportunidades para que essas pessoas sejam novamente inseridas na sociedade e no mercado de trabalho”, enfatizou.
Além do acompanhamento dos dependentes químicos em recuperação, o Centro de Referência em Reinserção Social promove cursos, de forma inédita, em parceria com o Senac. Ao todo, já foram promovidas oito turmas com 20 alunos cada.
“Estamos, cada vez mais, avançando neste processo. É a primeira vez que o Estado oferta uma gama de cursos profissionalizantes para estas pessoas. Por isso, fomos em busca do Sistema S para garantir não só as capacitações, mas, também, um certificado de peso que possa abrir as portas do mercado de trabalho”, disse André Moita.
Para a superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, Lideilma Ribeiro, a chegada das novas motos é de extrema importância para o cumprimento e fortalecimento da política pública. “Os nossos agentes já realizam um trabalho excepcional, mas com essas novas motos irão desenvolver um trabalho ainda melhor. Nós estamos presentes em todo o Estado e agora estaremos ainda mais presentes na vida dos dependentes químicos”, falou Ribeiro.
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