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08/04/2022 às 07h39min - Atualizada em 08/04/2022 às 07h39min

Profissionais de saúde são capacitados sobre Doença de Chagas e Leptospirose

Ação visa garantir tratamentos adequados para maceioenses afetados pelas enfermidades

 

A Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) vai realizar no dia 13 de abril uma capacitação sobre diagnóstico e manejo clínico da Doença de Chagas e da Leptospirose. O encontro será realizado no auditório 1 do Bloco C do Centro Universitário Tiradentes e as atividades começam às 13h30.

A atividade contará com a participação de diversos palestrantes, que vão debater temas como o 'Manejo Clínico da Leptospirose”', ministrado pela médica infectologista, Mardjane Lemos. As discussões vão abordar, ainda, 'Vigilância Epidemiológica da Leptospirose', com a bióloga Cláudia Rodarte, além da palestra 'Controle de Roedores', a cargo da médica-veterinária, Carmem Samico.

Para apresentar os trabalhos relativos à Doença de Chagas serão discutidos o 'Manejo Clínico da Doença de Chagas', ministrado pelo médico gastroenterologista, Alexandre Falcão. O tema 'Vigilância Epidemiológica da Doença de Chagas' será abordado pela enfermeira, Katherine Emery. E 'Vigilância Entomológica', debatido pela bióloga Camila Lima.

A capacitação é direcionada a médicos e demais profissionais da Rede de Atenção Primária de assistência à saúde da população, com o intuito de preparar as equipes do Município para o atendimento e monitoramento de casos da Doença de Chagas e Leptospirose, transmitidas pelo inseto Triatomíneo (barbeiro) e por roedores, respectivamente.

Para participarem da capacitação, os profissionais interessados devem se inscrever por meio do link https://forms.gle/T4bwk2AJ4Us2aGLH7, que é disponibilizado pela Gerência de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a gerente da Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis, Rosicleide Barbosa, o momento tem o objetivo de promover a  sensibilização de profissionais de saúde para estas doenças.

“A capacitação faz alusão ao Dia Mundial de combate à Doença de Chagas, que ocorre no dia 14 de abril. Dessa forma, buscamos sensibilizar os profissionais de saúde para uma maior atenção aos casos da doença. Também iremos aproveitar o momento para reforçar as orientações sobre a Leptospirose, pois estamos no início da quadra chuvosa e os sinais e sintomas desse agravo, em sua fase aguda, confunde-se muito com algumas doenças virais”, destaca.

Período chuvoso aumenta o risco de casos de Leptospirose. Foto: Reprodução Internet

Orientações

Com a proximidade do período chuvoso, a população pode adotar medidas de prevenção para evitar o contágio dessas doenças. Procure promover melhorias nas habitações humanas e n controle de roedores.

Evite o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza da lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata as leptospiras e deve ser utilizada para desinfetar reservatórios de água: um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório. Para limpeza e desinfecção de locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada, a orientação é diluir um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água, deixando agir por 10 minutos.

Para o controle de roedores, promova medidas como o acondicionamento e destino adequado do lixo, o armazenamento apropriado de alimentos, a desinfecção e vedação de caixas de água, além da vedação de frestas e aberturas em portas e paredes.

Na prevenção à Doença de Chagas, evite que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro  das residências. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, pode-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas) durante a realização de atividades noturnas (caçadas, pesca ou pernoite), em áreas de mata.

Outra medida preventiva é consumir alimentos de origem vegetal, preferencialmente pasteurizados.
















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