Uma reunião entre a Perícia Oficial e o núcleo da Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (Ravs) do Hospital da Mulher estabeleceu um novo marco no combate aos crimes contra mulheres em Alagoas. O Laboratório de Química do Instituto de Criminalística foi colocado à disposição do projeto para realização de exames toxicológicos.
Os peritos criminais Thalmanny Goulart, Ken Ichi Namba e Rosana Coutinho, e o chefe especial do IML de Maceió, Diogo Nilo, foram recebidos pela enfermeira Andrea Teodozio, integrante da Ravs. Na reunião, os peritos apresentaram os serviços ofertados pelo setor de toxicologia do Laboratório Forense do Instituto de Criminalística (IC).
O chefe do laboratório de química e toxicologia, Thalmanny Goulart, explicou que atualmente, dentro da rede, o Laboratório já realiza exames de confronto de DNA em amostras de material genético coletados nas vítimas com o de suspeitos e do banco de perfil genético. O intuito é garantir, a essas mesmas pacientes, a possibilidade das análises toxicológicas para identificação de medicamentos, ou qualquer outro tipo de entorpecentes que por ventura tenham sido utilizados para facilitar o ato criminoso voltado à violência sexual.
“Conhecemos um pouco da rede e do serviço já ofertado. A perspectiva é que a gente consiga se inserir no fluxo que já existe hoje, de acolhimento dessas vítimas, e que as análises passem a ser uma rotina no laboratório, quando assim envolvam um interesse forense na elucidação de eventuais crimes,” afirmou Thalmanny.
POAL na Ravs
Quando uma vítima de violência sexual chega ao Hospital da Mulher é encaminhada para Área Lilás, onde passa por atendimento inicial com uma equipe multidisciplinar. Em seguida, na mesma unidade hospitalar, ela registra o boletim de ocorrência e realiza o exame de lesão corporal no consultório descentralizado do IML de Maceió.
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