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29/01/2022 às 12h04min - Atualizada em 29/01/2022 às 12h04min

Serviço de Atenção Domiciliar oferece cuidados especiais a pacientes após alta hospitalar

Com cobertura em toda a capital, o serviço prestou mais de 16 mil atendimentos em 2021

Pacientes que passam por períodos de internação hospitalar muitas vezes precisam de cuidados especiais em suas residências após a alta. Em Maceió, esse atendimento é prestado pelo Programa Melhor em Casa – executado pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) – que tem o objetivo de integrar as diversas áreas de assistência à saúde e prestar um melhor serviço aos usuários do SUS, garantindo, então, que a recuperação seja completa.

O SAD, que funciona desde 2012, é o único programa de Maceió que atende à população dos oito Distritos Sanitários da capital, apresentando 100% de cobertura do serviço. As equipes do SAD ficam sediadas na Secretaria Municipal de Saúde (Centro), na Unidade Básica de Saúde (UBS) Hamilton Falcão (Benedito Bentes) e no Hospital Geral do Estado (HGE).

Isso se reflete nos índices de atendimento. Somente em 2021, as equipes de apoio realizaram 1.451 atendimentos em Maceió, somando-se aos 16.232 atendimentos prestados pelas demais equipes do programa.
“Nossa grande missão é trazer o paciente acamado em hospitais para o conforto de suas residências, garantindo toda a assistência necessária para sua plena recuperação. A desospitalização permite que, em casa, ele terá os mesmos cuidados que teria no hospital, mas conta com a vantagem de um tratamento mais próximo de seus familiares, o que ajuda na recuperação”, explica a coordenadora geral do SAD, Dulce Denyse de Araújo.

 

O serviço conta com dez Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMADs), composta por 20 médicos, 20 enfermeiros, 14 fisioterapeutas e 40 técnicos de enfermagem. Também são três Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAPs), sendo três dentistas, três psicólogos, três fonoaudiólogos, dois terapeutas ocupacionais, três assistentes sociais, três nutricionistas e três farmacêuticos.

As EMADs fazem o primeiro atendimento aos pacientes em alta hospitalar para avaliar a necessidade de cuidados daquele usuário, que devem atender aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Quem pode ser atendido pelo serviço?

São três modalidades de paciente elegíveis para atendimento: crônicos estáveis, que são encaminhados para atendimentos nas Unidades de Saúde; crônicos agudos (cardiopatas, que utilizam ventilação mecânica, têm demência avançada, são usuários de sondas, reabilitação motora e respiratória pós sequelas de Covid-19 e cuidados paliativos, por exemplo), que são público-alvo do SAD; e os de alta complexidade crônicos e progressivos, que requerem muitos membros da equipe do SAD e equipamentos para que seja prestada a atenção domiciliar.
 

Após o primeiro contato e avaliação com as equipes do SAD, o paciente passa a ser acompanhado semanalmente pelas Equipes Multidisciplinares de Apoio (EMAPs), formadas por diversos profissionais como psicólogos, nutricionistas, entre outros, que farão a assistência de acordo com a necessidade do paciente juntamente a equipe base, as EMADs. Eles podem, por exemplo, trabalhar na recuperação de pacientes com dificuldades severas de locomoção, feridas ou abcessos ou que fazem uso de aparelhos para respirar.

O foco principal das equipes é garantir que o paciente possa dar continuidade ao seu tratamento ou atendimento adequado sem precisar se manter exposto aos riscos de infecções tão presentes no ambiente hospitalar.

Ampliação dos serviços

Em 2021, os pacientes atendidos pelo SAD passaram a contar com atendimento em casa através de um consultório móvel de odontologia, efetivando os cuidados com a saúde bucal dos pacientes acamados. O serviço é uma parceria com a Gerência de Saúde Bucal e, de forma inédita, dispõe para os pacientes de cadeira adaptada, instrumentos próprios e esterilizados, sugador e compressor. Com a intervenção no próprio domicílio do usuário, evita-se maiores traumas aos pacientes já debilitados.
 

Acesso e abrangência do SAD

Os usuários têm acesso ao serviço por meio da Atenção Básica, internações hospitalares, demanda espontânea, processos judiciais e oriundos dos Cacons (Centros de Oncologia).

Atuando em 37 municípios alagoanos, o Serviço de Atendimento Domiciliar busca reduzir o número de internações hospitalares, diminuindo os riscos de infecções hospitalares para esse paciente e visando a humanização do cuidado qualificado na rede de Atenção à Saúde.

Uma Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar trabalha articulada com o Núcleo de Regulação (NIR) do HGE. Dentro daquela unidade, percorre as alas identificando pacientes com previsão de alta e realizando o agendamento de visitas para avaliação, levantamento das suas necessidades e fazendo as orientações iniciais ao cuidador.
 

Na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Serviço de Atenção Domiciliar também é disponibilizado para a população de forma geral, desde que os pacientes atendam aos critérios para receber a assistência em domicílio.

Para que a equipe visite o paciente, é necessário apenas solicitar o serviço: pessoalmente, na sede da SMS (Rua Dias Cabral, 569, no Centro) ou pelos telefones 3312-5464 ou 99915-6031.









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