A Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal) criou nessa quarta-feira (22) uma comissão para auxiliar na regularização do abastecimento de medicamentos e insumos da Maternidade Santa Mônica, da qual é mantenedora. Segundo a instituição, a situação na unidade é agravada pela superlotação.
De acordo com a Uncisal, essa comissão tem como objetivo o planejamento da aquisição e dispensação de insumos, e também garantir para que não ocorram desabastecimentos.
A comissão não vai intervir nas direções médicas e administrativa, mas auxiliar na otimização de procedimentos que regularizem a situação da Maternidade.
O grupo será coordenado por Sônia Silva, e conta ainda com Tereza Moreira, gerente financeira da Uncisal; Denize Alves, controladora interna; e Tenório Gameleira, assessor. A princípio, eles atuarão por 60 dias, mas esse período pode ser ampliado, a depender das necessidades da instituição.
A Uncisal afirmou ainda que a Maternidade Santa Mônica está garantindo, por meio de uma equipe multiprofissional, a assistência para as gestantes de alto risco internas fora de leitos, até o surgimento de leitos vagos ou transferência.
Por causa da superlotação, as cirurgias ginecológicas eletivas (pré-agendadas) foram suspensas. A situação veio à tona após denúncia do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-AL) a respeito da falta de leitos e o surgimento de escorpiões.
Nesta manhã, apenas uma gestante havia sido transferida para o Hospital Universitário, na parte alta de Maceió, que também está com a capacidade esgotada.