A fundação afirma que parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamados de Covishield e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. “Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)”, diz.
“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia”, informa a nota.
O problema teria se repetido em pelo menos 1.532 cidades brasileiras, que teriam continuado a aplicar as doses vencidas. O problema foi revelado pelo Metrópoles em abril deste ano.
Com base no mesmo meio utilizado na investigação realizada pelo portal, levantamento da Folha de S.Paulo apontou 25.935 casos. No fim do quarto mês do ano, conforme mostrou o Metrópoles, eram 1,2 mil ocorrências.
“A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, completa a nota.