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21/05/2021 às 18h38min - Atualizada em 21/05/2021 às 18h38min

Sete municípios de AL registraram falta de vacinas contra a Covid-19 nesta semana, aponta CNM

Além da falta dos imunizantes, um município informou que há risco iminente de falta de kit intubação

Hebert Borges, com assessoria
Gazeta Web
Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que faltou vacina para a Covid-19 em pelo menos sete municípios alagoanos nesta semana. Em todos faltou a segunda dose, e um disse não ter nem a primeira dose. Em todo faltou o estado faltou a CoronaVac, e em um faltou também o imunizante da Fiocruz/Astrazeneca.
 

Dos 102 municípios alagoanos, 18 responderam a pesquisa da CNM. Além da falta de vacinas, um município informou que há risco iminente de falta de kit intubação. Doze cidades informaram que já começaram ou começarão esta semana a vacinar grávidas e puérperas. Cinco disseram que não começaram esta fase, e uma não respondeu.

Em todo o País, mais de mil municípios relataram a falta de vacina para imunizar a população contra a Covid-19 nesta semana. Participaram do levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de maio, 3.287 municípios. Entre as cidades que declararam enfrentar esse problema, a falta de vacinas para a segunda dose atingiu 79,3%. Já 39,9% dos municípios não conseguiram aplicar a primeira dose no grupo prioritário.

Segundo a pesquisa, a falta da segunda dose da Butantan/Coronavac foi informada por 87,9% dos municípios, e da Fiocruz/Astrazeneca faltou em 11,5%. Analisando os dados sobre a falta de vacinas nesta semana por tamanho de município, identificou-se que a falta se dá de forma uniforme em cidades de pequeno e médio portes, ambos com 31%. Em grandes cidades esse percentual cai para 15%.

Sobre a vacinação com o imunizante da Pfizer, a CNM questionou se os municípios possuem câmaras frias próprias e/ou de terceiros para armazenar as vacinas. Em 44,2% dos municípios há meio correto para o armazenamento, enquanto 39,6% declararam que não possuem estes equipamentos. Importante destacar que a vacina é atualmente distribuída apenas para capitais, em decorrência da indicação de que o imunizante precisaria ser armazenado em refrigeração de -70ºC ou em geladeira comum por até cinco dias.

No entanto, nesta semana, as recomendações de armazenamento da vacina Pfizer/Biontech foram modificadas pela Foods and Drugs Agency (FDA). Com a alteração, eles podem ser mantidos na própria geladeira, à temperatura de 2 a 8 Celsius, pelo período de um mês. A CNM demonstra otimismo com a mudança e aguarda nota oficial da Anvisa sobre o assunto, uma vez que a manutenção das vacinas em temperaturas muito refrigeradas sempre foi um desafio para a distribuição dos imunizantes aos municípios do interior do Brasil.


 

Gestantes e puérperas

A pesquisa também aponta que 75,3% dos municípios pesquisados já iniciou a vacinação de grávidas e puérperas. No entanto, em decorrência da recomendação da Anvisa e do Ministério da Saúde, 34,3% das cidades afirmaram que interromperam a vacinação desse público.

Medidas restritivas

Mais de 60% dos municípios pesquisados ainda estão adotando medidas restritivas, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações. Em 22,8%, não houve esse tipo de medida nesta semana.

 

 


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