O valor aferido em Alagoas está abaixo da média nacional, que ficou em R$ 1.380. Ou seja, a renda per capita do alagoano equivale a 57,6% da do brasileiro em geral. O maior valor entre as unidades da federação foi registrado no Distrito Federal, R$ 2475.
Ainda assim, os números mostram que houve uma melhora na renda do alagoano nos últimos anos. Isso porque, em 2018 esse valor era de R$ 714, passou para R$ 731 em 2019 e chegou a R$ 796 no ano passado. Portanto, o aumento em dois anos foi de 11,4%.
Estes valores são calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa.
O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que capta informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211.000 domicílios, em mais de 3.500 municípios do país. Desde março de 2020, devido à pandemia provocada pela Covid-19, a coleta das informações da PNAD Contínua, tradicionalmente realizada de forma presencial nos domicílios selecionados, passou a ser feita completamente por telefone.