O vice-governador e secretário de Estado de Alagoas, Luciano Barbosa, durante reunião online com Comissão da Educação da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (22), anunciou que os alunos da rede estadual de ensino receberão uma ajuda de custo para alimentação neste período em que as aulas presenciais estiverem suspensas.
O auxílio deverá vir na forma de depósito no valor de R$ 50 nas contas dos responsáveis legais pelos estudantes e seria viabilizada por meio de uma minuta de alteração de Lei que será enviado nos próximos dias para a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). A minuta propõe uma alteração na Lei 8.241 de janeiro de 2019, de autoria da deputada Cibele Moura, e que autoriza a oferta de merenda no período de férias/recesso escolar.
“A lei já prevê que essa alimentação seja garantida de três formas: dentro das escolas, com entrega de cestas básicas ou cartão alimentação. Nossa proposta é acrescentar mais uma opção: por meio de depósito nas contas bancárias dos responsáveis legais pelos estudantes”, adiantou Luciano Barbosa.
Segundo o secretário, a medida vai atender os 170 mil estudantes regularmente matriculados na rede estadual com recursos do Governo de Alagoas. “A partir de um levantamento feito pela Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Estado do Planejamento, já temos 140 mil estudantes cujo CPF do responsável foi cadastrado no ato da matrícula e, destes, 70 mil já possuem conta na Caixa, o que facilita esse repasse. Nosso foco será buscar meios para que estes outros 30 mil sem CPF cadastrado também recebam”, explanou.
Aprendizagem garantida – Na ocasião, Barbosa fez questão de explicar que o Regime Especial de Atividades Escolares Não Presenciais (REAENP) estabelecido no último dia 07 de abril para as escolas estaduais não é uma substituição do formato tradicional pelo de Educação à Distância (EAD), mas um período de atividades remotas onde as escolas promoverão ações mitigadoras para manter o ritmo de aprendizagem dos alunos.
“A ideia é não perder o contato com o estudante, mantendo-o motivado com atividades que garantam seus direitos de aprendizagem. Se estas atividades não puderem ser feitas por ferramentas eletrônicas e redes sociais, a escola pode disponibilizar um material impresso para ser entregue aos responsáveis legais ou direto na casa dos alunos. Vale ressaltar que o engajamento dos professores e dos alunos têm sido fantástico neste momento, eles estão buscando as mais diversas estratégias para interagirem”, informou.
Por fim, Luciano avisou que, quando as aulas voltarem à normalidade, será realizado um diagnóstico com os alunos para verificar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados e quais as dificuldades enfrentadas por alunos e professores. “A partir desse levantamento, vamos construir estratégias para minimizar essas dificuldades”, finalizou.
A reunião online contou com a participação dos deputados Marcelo Beltrão, presidente da comissão da educação, Davi Maia, Jó Pereira, Cibele Moura, Ricardo Nezinho, além da secretária-executiva da Seduc, Laura Souza e gerentes regionais da educação.
fonte/tnh1.com.br